segunda-feira, 3 de setembro de 2012

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Com o segundo semestre, passando o mês de agosto, ficam as escolas públicas mineiras às portas das avaliações externas. Prevista para o mês de setembro, a aplicação das avaliações do Programa de Avaliação da Alfabetização (PROALFA), que integra o Sistema Mineiro de Avaliação (SIMAVE)¹, está perto e é comum que as escolas estejam numa rotina intensa e direcionada ao que ainda for possível intervir na aprendizagem dos alunos. O PROALFA avalia no Ensino Fundamental, de forma censitária, as turmas do 3º ano do Ensino Fundamental e de forma amostral, as turmas do 2º e 4º ano, nas escolas públicas (rede estadual e municipal).

Não demora muito e já estaremos no mês de novembro, período previsto para a aplicação das avaliações do Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (PROEB/SIMAVE), que avalia o desempenho de todos os alunos do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e dos alunos do 3º ano do Ensino Médio, das escolas públicas de Minas Gerais. Vale ainda lembrar que o SIMAVE também aplica as avaliações do Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar (PAAE), sendo um programa restrito às escolas estaduais, iniciou avaliando as turmas do 1º ano do Ensino Médio, no início e final do ano letivo, e nesse ano de 2012 está sendo estendido aos Anos Finais do Ensino Fundamental, tendo as escolas iniciado o segundo semestre envolvidos com essa avaliação.

Como percebemos, se considerarmos também as avaliações propostas pelo Governo Federal, entre Prova Brasil, Provinha Brasil e até mesmo o próprio ENEM (que no caso não é obrigatório, mas chega a ser hoje, pela conotação que tem, quase que uma unanimidade e necessidade para os alunos do 3º ano do Ensino Médio), as escolas passam grande parte de seu tempo, envolvidas com avaliações externas. Uma situação que vale destacar é que esse envolvimento com avaliações vai além da edição das respectivas avaliações aqui citadas, uma vez que, no decorrer do ano, entre uma avaliação e outra, é comum que as escolas e equipes técnicas que acompanham estas, programem e apliquem as chamadas ‘avaliações diagnósticas’, que são utilizadas de certa forma, como ‘simulados’ das avaliações oficiais.

Com essa realidade, é imprescindível que as escolas e seus profissionais reflitam sobre o processo de avaliação educacional, refletindo inclusive sobre o próprio desenvolvimento do currículo. Compreender os objetivos das avaliações, o currículo e não perder o ‘fio da meada’ no processo educacional é fundamental para o desenvolvimento qualitativo e equitativo no percurso escolar dos nossos alunos. Buscando contribuir com essa reflexão, trago considerações sobre um artigo da Profª Magda Soares, intitulado: “Avaliação Educacional e Clientela Escolar”, que muito pode nos ajudar nesse entendimento e na práxis do cotidiano escolar (abaixo o link de acesso):

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¹ SIMAVE: Sistema Mineiro de Avaliação, disponível em: Acesso em 17 ago 2012.

domingo, 22 de julho de 2012

4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

Prezados(as),

Disponibilizamos a divulgação da "4ª OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL", coordenada por Alessandra Pedro (UNICAMP, SP):

O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp recebe a partir do dia 01/06/2012, as inscrições para a 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Poderão participar estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e demais séries do Ensino Médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil, incluindo alunos do Ensino de Jovens e Adultos (EJA). Para orientar a equipe, composta por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história.

O formulário de inscrição e o boleto para pagamento estarão disponíveis no site do Museu Exploratório de Ciências de 01 de junho até 10 de agosto. A taxa de inscrição é de 21 reais para as equipes de escolas públicas e 45 reais para as equipes das escolas particulares. O valor da inscrição corresponde à inscrição de todos os membros da equipe (incluindo o professor-orientador).

Em 2012, O Museu Exploratório de Ciências custeará, para participarem da final, as passagens de avião das 27 equipes mais bem colocadas em cada estado da Federação (escolas públicas ou particulares) e mais 10 equipes de escolas públicas com a maior pontuação, sendo uma por região do país, e cinco escolas públicas com mais alta pontuação em todo o Brasil, independente de sua região. Após a final da Olimpíada, os professores responsáveis por essas equipes são convidados a permanecer na Unicamp para realizar capacitação de uma semana, com custos de hospedagem cobertos também pelo Museu.

A ONHB premiará escolas, alunos e professores, com medalhas de ouro (60), prata (100) e bronze (140) e certificados de participação para todos os inscritos e também para as escolas.

A 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp. O evento é patrocinado pelo CNPq e tem o apoio da Rede Globo de Televisão e da Revista de História da Biblioteca Nacional. A última edição, realizada em 2011, inscreveu mais de 65 mil participantes e reuniu cerca de duas mil pessoas na final presencial, realizada na Unicamp, nos dias 15 e 16 de outubro.

A ONHB é organizada pela equipe do Museu Exploratório de Ciências e as provas são concebidas e elaboradas por historiadores, professores e pós graduandos de História da Unicamp. Como proposta, os participantes têm a oportunidade de trabalhar com temas fundamentais da história nacional e de conhecer de perto as práticas e metodologias utilizadas pelos historiadores.
Calendário da 4ª ONHB:

  • Inscrições e pagamento dos boletos: de 01/06/2012 a 10/08/2012;
  • Primeira fase: inicia no dia 20/08/2012 e finaliza no dia 25/08/2012;
  • Segunda fase: inicia no dia 27/08/2012 e finaliza no dia 01/09/2012;
  • Terceira fase: inicia no dia 03/09/2012 e finaliza no dia 08/09/2012;
  • Quarta fase: inicia no dia 10/09/2012 e finaliza no dia 15/09/2012;
  • Quinta fase: inicia no dia 17/09/2012 e finaliza no dia 22/09/2012;
  • Grande Final Presencial: Prova: 20/10/2012;
  • Cerimônia de Premiação: 21/10/2012;
  • Inscrições no site: www.mc.unicamp.br
Alessandra Pedro
Coordenadora Associada Olimpíada Nacional em História do Brasil
Museu Exploratório de Ciências
Caixa Postal 6025
UNIVERSIDADE ESTADUAL D E CAMPINAS (UNICAMP)
Cidade Universitária Zeferino Vaz
13083-970 - Campinas – SP
Brasil

domingo, 1 de julho de 2012

SEMINÁRIO NA UEMG LEOPOLDINA

Na segunda-feira, dia 25 de junho próximo, tive a oportunidade de participar do “II SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DO CURSO DE PEDAGOGIA” da Universidade do Estado de Minas Gerais – Unidade Leopoldina (UEMG Leopoldina). O evento que teve a coordenação geral do Prof.Dr. David F. Bomfin, foi organizado pelos alunos do 3º período do curso, responsáveis também pelas apresentações de trabalho do Seminário. Também participaram do evento os professores do 3º e 1º período, bem como, os alunos do 1º período que ficaram incumbidos de relatar, ao final das apresentações dos colegas, os destaques dos temas apresentados.
Com o tema: “OBSERVAÇÃO SOBRE O COTIDIANO ESCOLAR”, os alunos desenvolveram uma pesquisa, a partir de observação direta em escolas pré-selecionadas. Cada observação partiu de uma das dimensões relacionadas as disciplinas do curso, envolvendo assim, todos os professores do curso, numa proposta interdisciplinar de trabalho.
A abertura ficou a cargo da Diretora da Instituição, ProfªDrª Beatriz Bento de Souza, que ressaltou os pressupostos básicos da proposta pedagógica do curso de pedagogia da UEMG Leopoldina, lembrando a importância de desenvolver conjuntamente a prática e a práxis pedagógica, aliando epistemologia a experiência pragmática.

A mim foi delegada a tarefa de proferir a palestra de abertura do evento, como o tema “COTIDIANO ESCOLAR” e, confirmando as dimensões ressaltadas pela Drª Beatriz, o tema foi abordado nas dimensões filosófica, sociológica e pedagógica, ‘provocando’ os presentes a uma reflexão sobre o cotidiano e cultura escolar em consonância com as teorias organizacionais. Pensar de forma sistêmica, uma instituição tão complexa quanto a escola, é estratégia que ajuda na compreensão da nossa própria complexidade enquanto sujeitos de nossa própria história, que produz cultura, ao mesmo tempo que é produzido pelas culturas institucionais e individuais de todos que conosco integram o grupo social. Na educação, enquanto processo de produção humana, lembramos a metáfora da ‘teia de aranha’: tecemos a teia, ao mesmo tempo que dependemos dela para sobrevivermos (LARA, 1998)¹, “não somos do grupo, somos o grupo” (g/n).
Meus cumprimentos a Equipe da UEMG Leopoldina, seus alunos, professores e gestores. Em especial, meus cumprimentos ao Prof. David Bomfin, pela feliz idéia, que com certeza, abriu com louvor as portas da pesquisa acadêmica aos alunos.

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¹ LARA, Tiago Adão. A escola que não tive... O professor que não fui: temas de filosofia da educação. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1998.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

PALAVRAS, POESIA POR TODO LADO...

Nesse sábado, dia 12 de maio, aconteceu na "Casa de Leitura Lya Botelho" em Leopoldina o evento “VARAL DE POEMAS”. Inspirado no trabalho do escritor e artista plástico Luiz Lopes e envolvendo alunos do 3º ao 7º ano do ensino fundamental das escolas estaduais, municipais e particulares do município, o projeto, que teve como objetivo o incentivo a leitura e escrita poética, proporcionou uma manhã muito especial.

Não são todos os dias que os ares matinais nos trazem envolventes palavras, sonoras rimas, imaginações flutuantes, juras de amor, poesia, poema, poesia... Varais repletos de vida, de arte, de cultura, de formação literária e não seria ousado dizer: de formação humana.

O mais interessante de um projeto como este, onde foi fundamental a vontade dos professores nesse ‘fazer’, é o visível interesse dos alunos pela poesia. Eles demonstram nos trabalhos o gosto por escrever, por soltar a imaginação, pela disposição do falar de si de forma tão espontânea e poética! E como foi bonito ver a gostosa agitação dos alunos procurando as poesias nos varais para mostrar aos pais e depois o brilho nos olhos na hora do anúncio da poesia classificada.

Porque ainda escutamos no meio escolar que as crianças não querem ler, ou que não gostam de escrever? Não é o que vemos em eventos e projetos como este. É fundamental entendermos o espaço que cada aprendizagem ocupa, os chamados múltiplos letramentos na diversidade de portadores de texto. Encontramos por vezes, alguns desavisados pessimistas, justificando o ‘não fazer’ pelo advento da internet, quando que, o letramento digital¹ é mais um desses múltiplos letramentos que nos rodeiam e a existência dele não anula o gênero poético, pelo contrário ajuda em muito sua produção e divulgação.

Sendo a educação um processo de produção humana, e sendo nós, seres essencialmente sensíveis as emoções que refletem nossa alma, no processo educativo, não podemos dispensar a poesia, enquanto produção artístico/literária, enquanto produção humana, no imprescindível desenvolvimento estético. Citando FREIRE (1996)², lembramos um de seus destaques no que ele considera como “formação docente verdadeira”:

"(...) exercício da criticidade (da curiosidade ingênua à epistemológica), o reconhecimento do valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade, da intuição, da boniteza e decência que estar no mundo, com o mundo e com os outros – ENSAIO ESTÉTICO E ÉTICO".

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¹XAVIER, Antonio Carlos dos Santos. Letramento Digital e Ensino. UFPE. Art. Disponível em: <http://www.ufpe.br/nehte/artigos/Letramento%20digital%20e%20ensino.pdf. Acesso em: 21 nov. 2011.
²FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. Paz e Terra. 1996.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

SEE/MG DIVULGA OS RESULTADOS DO PROEB 2011

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais divulgou nesta semana, os resultados da edição 2011 do Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica – PROEB. O programa, integrante do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação – SIMAVE, avalia de forma censitária, anualmente, as turmas do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e o 3º ano do Ensino Médio, das escolas públicas (municipais e estaduais), do estado, em Língua Portuguesa e Matemática.

Os resultados podem ser visualizados no link:


Na Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina, a Equipe da Diretoria Educacional está analisando os dados das escolas públicas dos dez municípios da nossa jurisdição (Além Paraíba, Argirita, Cataguases, Estrela Dalva, Itamarati de Minas, Leopoldina, Pirapetinga, Recreio, Santo Antônio do Aventureiro, Volta Grande), mas é sempre importante destacar que os dados são públicos, estão disponíveis para todos que interessarem. Família, autoridades, diferentes instâncias e organizações da sociedade e todos os profissionais das escolas podem e devem fazer uma reflexão sobre resultados de avaliação em larga escala como esta.

Numa primeira análise, já nos chama atenção, por exemplo, que o resultado nas turmas do 5º ano do Ensino Fundamental foi aquém do esperado. Essa afirmação leva principalmente em consideração o fato de que esses alunos avaliados no 5º ano em 2011, são os que entraram no Ensino Fundamental em 2007, ano que alavancou o Programa de Intervenção Pedagógica (PIP) nas escolas estaduais, sendo os alunos submetidos ao Programa de Avaliação da Alfabetização (PROALFA), em 2009, quando estavam no 3º ano. Vemos escolas que alcançaram, na avaliação do 3º ano em 2009, 590 na média de proficiência em Língua Portuguesa e chegaram no 5º ano em 2011, com média de 200 de proficiência; escolas que nessa mesma avaliação da alfabetização em 2009 tinham percentuais de mais de 60% dos alunos no nível recomendável, agora em 2011, no 5º ano, tem a maioria de seus alunos entre o nível intermediário e baixo de desempenho.

Nessa reflexão, são várias as interrogações, as possíveis hipóteses, para compreendermos melhor a forma como o percurso escolar vem se desenvolvendo nas escolas. E essa precisa ser uma reflexão coletiva, não de um grupo específico de técnicos educacionais, ou de um único professor de uma única turma, ou só do diretor da escola. Reflexões coletivas levam a movimentos compartilhados para ações mais efetivas, de compromisso entre todos os envolvidos direta e indiretamente com o desenvolvimento qualitativo dos alunos.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

ONDE ESTÁ A EDUCAÇÃO?

Com o questionamento do título: “Onde está a educação”, pretendemos iniciar uma reflexão sobre os diferentes espaços e tempos da educação hoje em dia. A questão que instigou essa reflexão, foi uma matéria publicada na revista CLAUDIA¹, intitulada: “Não preciso da escola para educar meus filhos”, bem como algumas outras informações que tem circulado entre conversas, onde pessoas enfatizam expressões como: “o professor está em extinção”; “com o ensino a distância não vamos mais precisar da escola”; “agora com a internet, pra que livros, pra que o professor na sala de aula, o aluno já sabe pesquisar seus interesses”; ou ainda: “acho estranho no país onde moro (Itália), que muitas pessoas estudam em casa, não vejo mais aquela relação com a escola como via na minha época”.
E é ‘costurando’ todas essas falas e mais a matéria da revista, que nossa ‘colcha de retalhos’ começa a ser tecida, a princípio com o título: “Onde está a Educação?”. Que pode ser interpretado de diversas formas, ‘alinhavando’ com outras reflexões e contextualizações, como também em análises etnográficas mais abrangentes.
Focando por hoje na matéria da revista, é interessante ver a organização da sociedade brasileira nessa questão, ou seja, mesmo possuindo o Brasil uma legislação que estabelece como obrigatória a matrícula das crianças com seis anos de idade na escola, organizações não governamentais representativas das famílias, estão assumindo esse “descumprimento legal”. Entre elas, segundo o artigo do periódico: a “Aliança Nacional para Proteção de Instruir e Aprender (AMPLIA), e a Associação Nacional da Educação Domiciliar (ANED). E as famílias que defendem esses princípios, estão assumindo juridicamente essa postura, alguns pagam multas, outros respondem a processos.
Motivos, não são poucos segundo esses pais, pra oferecerem aos filhos educação domiciliar, sendo que os resultados desses alunos, quando são submetidos as avaliações validativas, ou imputadas por medida judicial, não tem decepcionado, ao contrário, os alunos tem demonstrado rendimento satisfatório.
Então “onde está a educação?”, na escola, em casa, na internet, em todos esses lugares? Como podemos lidar com esses múltiplos espaços e meios? E a “Educação a Distância”, já nos adaptamos a ela? – hoje podemos realizar cursos de Graduação, Especialização, Pós-Graduação a distância. E o papel do professor, qual seria hoje o seu ‘fazer’? Qual o espaço que ele ocuparia em modelos ‘alternativos’ no processo educacional? Esse profissional está instrumentalizado pra essas novas dinâmicas? Como qualificar esse profissional?
São muitas a interrogações, que nos servem como fio condutor na costura da nossa colcha de retalhos...
• Segue o link com a matéria da revista: "Não preciso da escola para educar meus filhos"
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PAULINA, Iracy. “Não preciso da escola para educar meus filhos” – a decisão polêmica de pais que tiraram os filhos do ensino oficial para educá-los em casa, assumindo a responsabilidade pelo aprendizado e comprando briga com a justiça. CLAUDIA [revista] Abril id. Março/2012. Disponível em: <http://claudia.abril.com.br/materia/nao-preciso-da-escola-para-educar-meus-filhos?p=%2Ffamilia-e-filhos%2Fcriancas-e-adolescentes&pw=1>. Último acesso em 05 maio 2012.

domingo, 1 de abril de 2012

FÓRUM NACIONAL DE ARTE SEQUENCIAL EM LEOPOLDINA - MG

Atualizando o Blog (agradeço aos amigos que vem reclamando da minha ausência), trago boas novas!

No dia 31 de março aconteceu um evento histórico em Leopoldina. O "Fórum Nacional de Arte Sequencial". Iniciativa, mais que louvável da Professora e Historiadora Natania, o evento teve o patrocínio da Unimed/Leopoldina, Grupo Energisa, Hotel Minas Tawer, Art-Flora, Farmácia de Manipulação e Livraria e Papelaria Central, além de importantews apoiadores, como a Fábrica do Futuro, CEFET Leopoldina, LACC/UFAL, UFPE, ECA/USP, UFRJ, Casa de Leitura Lya Muller Botelho, Gibiteca da EM Judith Lintz Guedes Machado e diversas editoras.

De grande relevância na área de pesquisa acadêmica, eventos como este, ainda carecem de maior participação e prestígio da sociedade. Valorizar o pensamento, a criatividade, o conhecimento e a sensibilidade artística é fundamental para o nosso desenvolvimento. Senti falta de mais educadores, gestores, alunos... participando.

Mas foi muito bom! Trabalhos interessantes, relatos de experiências, comunicação de pesquisa, intercâmbio com profissionais e instituições de diversos lugares desse nosso Brasil, boa conversa e muito mais!

Sobre a minha apresentação no Fórum, segue alguns links com o texto, que é parte do meu artigo:

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

QUE VENHA O NOVO E RENOVADO 2012

É comum iniciarmos um ano com a expectativa de recomeço, de renovação, de que é um tempo novo. As vezes escuto de algumas pessoas, que bom que são bem poucas, que num discurso de mal grado com a vida, que não tem nada de mais numa passagem de ano, ou ainda, que é só uma convenção de datas, que há lugares em que o calendário é contado de outra forma, que nada vai mudar só porque comemoramos um “simples passagem de ano”.

Seja como for, seja pelos desagradados, ou pelos assumidamente empolgados, o mais importante, acredito eu, é que quando muitas pessoas pensam juntas uma mesma idéia, formamos no astral, no universo, uma grande e poderosa força. É como se tivéssemos o poder de plasmar um cenário e esta forma se configura como fonte positivamente inspiradora para nós.

Assim sendo, se queremos renovação, são novos ares que vão soprar sobre nós. Se acreditamos num tempo novo, essa esperança nos alimenta energeticamente para o que está por vir.

Que bom que podemos compartilhar momentos de alegria, mesmo que seja as vezes pela força de um desabafo, pela vontade e necessidade de nos deixarmos levar por um “relax” tão imprescindível para nosso reabastecimento energético.

Então, que venha 2012! Que venha renovado de bênçãos, que seja próspero, fértil, amoroso, fraterno e acolhedor. Que a alegria prevaleça! Que a compreensão reine! Que a compaixão nos restabeleça a ternura! E que o amor nos faça cada vez mais maravilhosos, plenos e cheios da bondosa e encantadora humanidade!!!