tag:blogger.com,1999:blog-50429641783397415342024-03-05T10:20:45.018-03:00Claudia ConteClaudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.comBlogger53125tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-57589374499022642352020-11-19T21:05:00.005-03:002020-12-29T22:25:52.032-03:00CAMPANHA ELEITORAL - O INÍCIO DA JORNADA <div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD-dtEcSrHE8Vp0k94EQUWvCPGVLqZEJUDwnPnLhAk7J3qpGS3t3p3vlopv_HdyiGRGk1BYJf95S1ztUmzBjHTYhImrSNb0J9hyphenhyphenXgXrzTJpce7PbXvUUOh5hEG3B2tNut6QDw8pHBWjU0/s793/ARVORE+1.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="793" data-original-width="643" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD-dtEcSrHE8Vp0k94EQUWvCPGVLqZEJUDwnPnLhAk7J3qpGS3t3p3vlopv_HdyiGRGk1BYJf95S1ztUmzBjHTYhImrSNb0J9hyphenhyphenXgXrzTJpce7PbXvUUOh5hEG3B2tNut6QDw8pHBWjU0/w196-h243/ARVORE+1.png" width="196" /></a></div>Em outubro de 2019 iniciei uma jornada muito significativa. Fui convidada pelo presidente do Partido dos Trabalhadores em Leopoldina, Alex Freitas, a integrar um projeto para as eleições municipais de 2020, em Leopoldina, MG, cidade em que resido. Com um grupo de pessoas que queriam muito pensar propostas para uma cidade melhor para o maior número de pessoas, formamos o Coletivo LeopoldinATIVA. Iniciamos com encontros presenciais, falando de nossos anseios e me posicionei como alguém que aceitou o desafio de ser candidata a Prefeita da Cidade por acreditar que estaria representando uma Coletividade, não seria a Claudia pela Claudia, por um desejo pessoal, mas seria a Claudia representando um grupo de pessoas, aberto a agregar todos mais que conosco quisessem caminhar. E assim a partir do nosso Coletivo nos organizamos, definimos os temas a serem trabalhados na construção do nosso Projeto para a Cidade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como princípios estabelecemos três pilares: PARTICIPAÇÃO, INCLUSÃO e EDUCAÇÃO. <span style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">A PARTICIPAÇÃO representa a gestão democrática, nos princípios de representatividade
da comunidade, através das diversas instâncias de gestão participativa, como os
Conselhos e/ou Associações Comunitárias, demais associações civis
representativa dos diferentes segmentos, Organizações não Governamentais,
Clubes de Serviço, Sindicatos, Instituições de Ensino, entre outros. A
participação pressupõe o princípio da transparência na gestão, em que a
sociedade civil também atua como fiscalizadora da gestão dos recursos públicos. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">A INCLUSÃO representa todas as políticas com foco na garantia de direitos a
todas as pessoas, sem distinção, é a garantia do princípio da Equidade e a
adoção do conceito do Igualitarismo, considerando que todas as pessoas tem os
mesmos direitos legalmente constituídos e para que estes sejam garantidos, há
de se cuidar das diferenças e promover as reparações e compensações sociais,
garantindo acesso de todas as pessoas às políticas públicas. Destaca-se aqui as
pautas relacionadas a Negritude, Mulher, LGBTQIA+, Periféricos, Pessoas com
Deficiência, Religiosidades, Juventude, Idosos, entre outros. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">A EDUCAÇÃO
representa o fio condutor e troco que sustenta tudo mais, pois é pela Educação
que desenvolvemos as pessoas e promove-se condições de entendimento, de
participação ativa, de reconhecimento de direitos e deveres. Pensar numa cidade
Educadora é pensar em uma cidade que promove as pessoas, priorizando o
desenvolvimento de todas, pois só existe desenvolvimento quando as próprias pessoas
se desenvolvem, quando estas têm oportunidade de ampliar seus conhecimentos e
práticas, criando assim, possibilidades de intervenção na sociedade. A
capacidade de executar projetos e programas em uma gestão está diretamente
ligada a capacidade que as pessoas têm de entendimento destes, para a
manutenção e crescimento dos mesmos.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;">Com o foco nas pessoas e em uma cidade que tenha sustentabilidade para
as gerações futuras, pensamos em uma “Cidade do Bem Viver”, considerando a
Filosofia do <i>Bem Viver</i>, como agenda bioética para o século 21. </span><span style="line-height: 115%;">O <i>Bem Viver</i> expressa a afirmação de
direitos e garantias sociais, econômicas e ambientais, em que todas as pessoas
têm igualmente o direito a uma vida decente que lhes assegure saúde,
alimentação, água limpa, oxigênio puro, moradia adequada, saneamento ambiental,
educação, trabalho, emprego, descanso e ócio, cultura física, vestuário,
aposentadoria, etc. De acordo com esse contexto, a economia deve se pautar por
uma convivência solidária, sem miséria, sem discriminações, garantindo um
mínimo de coisas necessárias para a sobrevivência digna de todos (GARRAFA,
2009).</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com a pandemia do Covid-19, nossos encontros passaram a ser virtuais. Criamos assim uma página no <i>Facebook</i>, para servir como sala, também como lugar de referência para o engajamento, divulgação dos encontros, compartilhamento dos formulários de pesquisa, que eram divulgados antes dos encontros para colhermos as ideias, opiniões sugestões nos diversos temas. Com esse movimento e mobilização, chegamos a envolver umas 400 pessoas em 15 encontros temáticos e mais alguns encontros com instituições e representações de classes. Foi uma experiência dinâmica, orgânica, que muito nos absorveu. É como se nos abastecêssemos de Leopoldina, com muitas informações sobre a cidade e muitas ideias... Cada uma das propostas foram pensadas com viabilidade, pois pensar um projeto de cidade é fundamentalmente pensar em uma projeto com possibilidades de ser executado. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na jornada eleitoral, da pré-campanha fomos chegando na campanha, marcada pela largada no dia da Convenção Partidária que consolidou nossa chapa: eu, Claudia Conte (a professora que queria ser Prefeita) e Aristides Braz (o homem do campo, que se propôs a ser parte integrante do nosso projeto), juntamente com 7 mulheres candidatas a vereadoras; uma candidata e um candidato representando a população LGBTQIA+ e 13 homens candidatos - entre estas e estes, 6 negras e 5 negros. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E entramos na Campanha, seguindo a caminhada... Mas essa parte eu conto na próxima narrativa.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div id="idbpfpeogbhifooiagnbbdbffplkfcke"></div><div id="idbpfpeogbhifooiagnbbdbffplkfcke"></div><div id="idbpfpeogbhifooiagnbbdbffplkfcke"></div>Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-27185070887021819862020-04-20T21:31:00.001-03:002020-04-20T21:59:04.970-03:00INDIGNAÇÃO CONVENIENTE DOS PODERES NO NOSSO PAÍS - VERDADES X OMISSÕES<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNcO3gK1EoaTfUWKF7-ZvRGPKtJ6qsvycIrCeaJa0hPAcE3itjUOWJbMta7DoaxXMeP3GkaoFvissaC27bRVtxEIXpMEIIO-gH_C7OXSmj2ehwzeU4XqK4bFF4KZra5jLcUmfzDxh6q58/s1600/Foto-cr%25C3%25B4nica-cego-surdo-e-mudo.-e1542409484358.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="645" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNcO3gK1EoaTfUWKF7-ZvRGPKtJ6qsvycIrCeaJa0hPAcE3itjUOWJbMta7DoaxXMeP3GkaoFvissaC27bRVtxEIXpMEIIO-gH_C7OXSmj2ehwzeU4XqK4bFF4KZra5jLcUmfzDxh6q58/s200/Foto-cr%25C3%25B4nica-cego-surdo-e-mudo.-e1542409484358.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Desde que o atual Presidente da República assumiu o governo, creio que nós já testemunhamos o suficiente para entender que tipo de pessoa ele é. Também já entendemos qual o tipo de política econômica, social, educacional, de infra-estrutura e desenvolvimento sua equipe parece querer implementar no país. O que ainda me causa interrogação é o que permeia a sua volta, os bastidores, os interesses que estão pairando ou se arrastando por debaixo dos tapetes dos demais poderes constituídos neste país.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Diante dos último acontecimentos no Brasil, é bom lembrarmos do que diz o Art. 78 da Constituição Federal, que estabelece: "O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão odo Congresso Nacional, prestando o compromisso de <b>manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro</b>, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. (grifo nosso)</span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Sendo assim, quando alguém, que assume um Governo Federal, jurando cumprir e fazer cumprir a Carta Magna do país em que logrou o cargo de chefe do Executivo, mas se mostra opositor ao próprio dispositivo legal que tem que defender e garantir e ainda, faz publicamente, apologia ao que explicitamente é vedado na lei, contrário aos princípios constitucionais, por que os demais poderes constituídos, não assumem o que lhes compete e tomam as devidas atitudes? Ao contrário disso, representantes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal vão para as redes sociais e divulgam notas de indignação com as atitudes controversas do Sr Presidente. Mais do que uma anunciada indignação conveniente, <b>precisamos de atitudes</b> que garantam o bem comum, a recuperação de uma rotina nacional equilibrada, sem disputas vazias de ego e exploração do capital político, em detrimento da saúde, do bem estar social, da vida das pessoas.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O Art. 85 fala que é <b>crime de responsabilidade</b> o Presidente da República <b>atentar contra a Constituição</b> e destaca o atentado <b>contra</b> "<b>o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação</b>" (Inciso II) e "<b>a segurança interna do País</b>" (Inciso IV). E o que temos visto e sentido? Um ataque ostensivo contra os poderes legislativo e judiciário pelos "Adoradores do Mito" (apoiadores do presidente) e uma instabilidade dentro do país que nos faz pensar que estamos constantemente numa corda bamba. Contraditoriamente o Presidente, ao mesmo tempo em que tenta justificar a necessidade de foco nas questões econômicas, é um dos pivôs dessa instabilidade nacional com suas atitudes e falas, inclusive apoiando e fazendo parte das manifestações de seus apoiadores - como ter estabilidade econômica em um país que não para de balançar e em que os poderes não dialogam com o mínimo de responsabilidade republicana, com foco na coletividade?</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E o <b>P</b>residente agora nega sua irresponsabilidade e os outros <b>P</b>oderes se omitem... e a <b>P</b>opulação, o <b>P</b>ovo, como fica em meio a tudo isso?</span></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-16281710721445488652019-12-31T17:27:00.000-03:002019-12-31T17:52:20.825-03:00QUAL O REAL VALOR DA EDUCAÇÃO?!<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt5joSGp4Abw3buqvtRGeuWG7PDuVCFIzPkHRcXOEquicxVv5XUMMvingmKQhzefF35VN3fH5dBRjDG_0kNlt4k2-5N-UeIgzAfiDymUgcNUG11oggRqW6gwCgne4EAV3GQy_JLZLpjwY/s1600/Dois-pesos-duas-medidas-2018-01-600x343.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="343" data-original-width="600" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt5joSGp4Abw3buqvtRGeuWG7PDuVCFIzPkHRcXOEquicxVv5XUMMvingmKQhzefF35VN3fH5dBRjDG_0kNlt4k2-5N-UeIgzAfiDymUgcNUG11oggRqW6gwCgne4EAV3GQy_JLZLpjwY/s320/Dois-pesos-duas-medidas-2018-01-600x343.jpg" width="320" /></a>Quais seriam os parâmetros de uma sociedade para demonstrar o índice de valorização das diversas áreas e instituições? Há de se considerar os investimentos, os recursos destinados, a prioridade nas políticas de governo... Mas creio que um dos parâmetros que mais significativamente reflete o nível de valorização é a forma como os profissionais que atuam nessas áreas são considerados na sociedade e como a força de trabalho destes é valorada pelos gestores. Observando a forma como lidamos com os profissionais que se habilitam para essa ou aquela área, compreendemos o que tem valor pra nós, ou as áreas que são mais preponderantes, até mesmo as que se sobressaem pelas conjunturas sociais em que nos encontramos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-DaZ1Y_dtoONzDvP3lV72Moe85tk3Kh_ITe-waAqI77SLYKeK7Zgs-9dGXMbNPtcWWakoUxPan_5AsiuZMmY9tSCbchU2jq9uIxIgn7S2TMu8PnhnlPklgU_43AHKXgeKL2O5tqjf4Ro/s1600/medico-advogado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-DaZ1Y_dtoONzDvP3lV72Moe85tk3Kh_ITe-waAqI77SLYKeK7Zgs-9dGXMbNPtcWWakoUxPan_5AsiuZMmY9tSCbchU2jq9uIxIgn7S2TMu8PnhnlPklgU_43AHKXgeKL2O5tqjf4Ro/s320/medico-advogado.jpg" width="320" /></a>Na área de saúde, por exemplo, pela própria expectativa da nossa vulnerabilidade, no limiar entre a vida e a morte, nós já alçamos, por livre expressão, os profissionais da medicina, a categoria de Doutores, independentes de já terem alcançado tal grau, pelo percurso acadêmico. Fato é também, que a profissão de médico, traz consigo algumas prerrogativas, quase que pelo senso comum, que justifica a necessidade de uma melhor remuneração, que nem prescinde de tantas justificativas. Outra área que também se beneficia de convenções sociais é a área jurídica. Os advogados tem o título de Doutor garantido em uma lei da época do Império (1827), que lhes faculta essa prerrogativa, também sem a necessidade da formação correspondente ao grau. Alguém que conclua seu bacharelado em Direito, que pelo exame da Ordem dos Advogados tem sua credencial para advogar, já pode ser chamado de Doutor - "por direito e tradição" - e ostentar o título em seu carimbo, placa do escritório... Também nas funções e cargos típicos de quem tem essa formação como no Judiciário, Ministério Público, os privilégios, além da remuneração regular, garantem um status considerável na nossa sociedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E o que dizer dos que ocupam cargos políticos, principalmente os congressistas? Muitos destes nem formação específica tem, ou seja, não há uma exigência de formação acadêmica ou comprovação técnica para se ocupar cargos eletivos. Mas nesse caso, além de não ser necessário, possibilita uma das condições mais favoráveis em termos de remuneração, vantagens, privilégios, blindagens... O título de Deputado pressupõe pra muitos o tratamento diferenciado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZZyyKcHl_n9_9SWbCAmyxFHe44eTf2SnTcRUrUIoNAqBotrikspHxhtS-3EFWvJLuewutvUE3N46NRQfOXV-iAh7Xa1lIpvFwZHDnt-YJvzkRAT7TThb3r9Fit2NtNAvPXfPZGuJoKM0/s1600/Classroom-Generic-Getty.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="478" data-original-width="850" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZZyyKcHl_n9_9SWbCAmyxFHe44eTf2SnTcRUrUIoNAqBotrikspHxhtS-3EFWvJLuewutvUE3N46NRQfOXV-iAh7Xa1lIpvFwZHDnt-YJvzkRAT7TThb3r9Fit2NtNAvPXfPZGuJoKM0/s320/Classroom-Generic-Getty.jpg" width="320" /></a></div>
E na área de Educação, como isso se dá? No inverso da lógica social, na contramão de outras áreas, os profissionais da educação vivem um desprivilégio. Há tempos que o status da profissão de professor despencou, caindo de um patamar, em que numa época remota pairava um orgulho nas famílias em dizer que seus filhos, pai, mãe.... eram "Professores", para situações em que a escolha dessa profissão vem muitas vezes, carregada de reprovação dos mais próximos ou da preocupação destes, pelas dificuldades que a pessoa que escolhe assumir a profissão vai ter que enfrentar. Nesse despencar do status quo da profissão de professor, estamos nós profissionais da educação alijados a uma situação de desprezo social, em que nossas vozes não encontram eco. Também no revés das outras profissões citadas, os professores, mesmo construindo um árduo percurso acadêmico, em anos de estudo para concluir um doutorado até mesmo o pós doutorado, dificilmente, serão chamados de doutores, fora do mundo acadêmico, dos bancos universitários.</div>
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<br /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWFCrjN9oMf7yInm2Fh2X1skjDl9R7KiOat9cwEQkzu9a9l2YhgUexgN4Tq8nb4pN8eAHiKuEIiCZiW_wpj5Wwd0lWelYbDZJ6dPhd_QRCqKjygGuyKVaTB4XurdFkmx4p8yWgn_yQexc/s1600/24738810.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="465" data-original-width="700" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWFCrjN9oMf7yInm2Fh2X1skjDl9R7KiOat9cwEQkzu9a9l2YhgUexgN4Tq8nb4pN8eAHiKuEIiCZiW_wpj5Wwd0lWelYbDZJ6dPhd_QRCqKjygGuyKVaTB4XurdFkmx4p8yWgn_yQexc/s320/24738810.jpg" width="320" /></a></div>
Esta reflexão nos leva a um outro questionamento: Como vemos a Educação? Qual o lugar que ela ocupa na nossa sociedade? Como entendemos os processos educacionais? Qual o valor que a Educação tem na nossa sociedade? Entendemos o verdadeiro significado da Educação no nosso contexto social? Se considerarmos que a Educação é o processo que produz gente, responsável pela formação humana, deveríamos entender que todos os demais processos sociais dependem da Educação, que todos os demais profissionais são "formados" através dos bancos escolares e seus respectivos mestres / professores. Uma sociedade que entende e se apropria dessa ideia e contexto, sabe que todas as demais estruturas sociais são impactadas pela Educação. Nessa lógica a Educação seria sim, preponderante sobre a Saúde, a Segurança Pública, a Justiça e a Política. Uma sociedade que valoriza os processos educacionais, sabe que assim garante menos gasto com saúde, menos problemas de segurança, uma justiça realmente mais justa e uma política que promove o bem comum.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjglftD-8UVBQl1D5EPPSlABLrvHc3L2ukdLeJi0zhChhtVznG7bAE6lrwTqYlIlZi4B5K0MyX1cp0OkU0l7wGCSaN5zuLwkN-spWrs5gtihArcRIlvUpDbXiQBkg1tU6C2KZOfHvymgjY/s1600/2010_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="501" data-original-width="750" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjglftD-8UVBQl1D5EPPSlABLrvHc3L2ukdLeJi0zhChhtVznG7bAE6lrwTqYlIlZi4B5K0MyX1cp0OkU0l7wGCSaN5zuLwkN-spWrs5gtihArcRIlvUpDbXiQBkg1tU6C2KZOfHvymgjY/s320/2010_1.jpg" width="320" /></a>Não é uma situação de desprivilegiar as demais áreas ou não reconhecer as dificuldades que os demais profissionais enfrentam, pois é notório que em nossa sociedade, muitas posições que outrora lograram situações mais confortáveis, hoje vivem suas agruras pelo próprio contexto social que tem se desenhado diante de nós. Dilatando nosso olhar e escuta há de se reconhecer o valor e lugar de cada um na estrutura social, sabendo que todas as peças tem seu fundamental lugar na engrenagem que move nossa sociedade, a diferença, fica por conta das engrenagens que mais rodam e as que fazem as outras rodarem.</div>
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<br /></div>
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<b>Mas a sociedade atual deixou de reconhecer o valor da Educação na sua plena dimensão. Professoras e Professores precisam estar rotineiramente lutando pelo reconhecimento, vivem situações extremas de desrespeito a profissão, clamam por melhores salários e condições profissionais. Quando um governos escolhe pagar em último lugar os profissionais da Educação, entre os demais, quando os profissionais da Segurança Pública recebem seus salários e os da Educação não, pois só receberão parceladamente e em valores de parcelas ainda menores que os da Saúde, é difícil acreditar que estes profissionais tem valor nesse sistema, é difícil acreditar em qualquer que sejam as falas, justificativas (injustificáveis). E quando a sociedade não se manifesta, quando esse acontecimento parece não impactar nas demais pessoas, é difícil se sentir valorizado e acreditar que a Educação é prioridade, ou que as pessoas entendem a sua real importância...</b><br />
<br />
Desejo tempos renovados, em que a Educação recupere seu patamar de valor, só assim poderemos acreditar em TEMPOS MELHORES...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2L8RMTnp2TkShURDMlRzRbmd1ehONBhL4lgQPqnSnFwcNX711CoA4ptmDYjEjy_fIjr4pJ8Ugei3dKaYeVoL7RQbcqWB-o27r8l-AHZjYnDASLpWvJ3dF3cfEiSC4Ak0ezQMlGayqa-A/s1600/60389fd69500fea7c560.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="133" data-original-width="407" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2L8RMTnp2TkShURDMlRzRbmd1ehONBhL4lgQPqnSnFwcNX711CoA4ptmDYjEjy_fIjr4pJ8Ugei3dKaYeVoL7RQbcqWB-o27r8l-AHZjYnDASLpWvJ3dF3cfEiSC4Ak0ezQMlGayqa-A/s400/60389fd69500fea7c560.png" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
_______________________________________________________________</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">Ref.: Imagens Google</span></div>
</div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-68337588166570386762019-12-30T00:38:00.004-03:002019-12-30T00:38:51.197-03:00NÃO SOMOS PAULOFREIREANOS...<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg74cjjn0LfXfbsT8ffAt1XQdiDVXVNbEYoU3gC4ypJRK0idQ143J5T07eo6MykheRGvhlpDMVSlvV0tcs2Y7JzGDviLueDYxe6RJPs2F8XvQdLWU55tu_438JPdOeFbZ0bRQlRo5gd_RQ/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="169" data-original-width="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg74cjjn0LfXfbsT8ffAt1XQdiDVXVNbEYoU3gC4ypJRK0idQ143J5T07eo6MykheRGvhlpDMVSlvV0tcs2Y7JzGDviLueDYxe6RJPs2F8XvQdLWU55tu_438JPdOeFbZ0bRQlRo5gd_RQ/s1600/images+%25281%2529.jpg" /></a></div>
Os preocupados em achincalhar o nome de Paulo Freire, por imputar nele a culpa por fracassos na Educação, podem se poupar de tais atos, pois se tem uma coisa que não demos conta, que não soubemos valorizar, foram os ensinamentos e a ação pedagógica pautada num suposto Método Paulo Freire. </div>
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Se realmente tivéssemos incorporado o que tentou nos ensinar Paulo Freire, não estaríamos amargando o que agora vivenciamos no nosso país. Se tivéssemos entendido o que o renomado Educador, reconhecido internacionalmente, nos legou, hoje não teríamos tantas pessoas alienadas, com dificuldade de interpretar nosso percurso histórico e entender nossos constructos sociais. Desde a década de 1970, quando Freire nos brindou com duas fortes reflexões com o livro "Pedagogia do Oprimido" e "Educação como Prática da Liberdade", e esse movimento nos pareceu tão claro, tão óbvio diante da realidade que vivíamos, em momentos de repressão, ou seja, a Educação como o caminho e a possibilidade de nos libertarmos de modelos opressores e alienantes (Educação bancária, mecanicista). A fala de Paulo Freire iluminou nossos pensamentos, nos empolgou, mas podemos dizer que não emplacou, na dimensão que precisaríamos, pra garantir o desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária, que garantisse justiça social, inclusão e acesso a todas as pessoas, sem distinção.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8KzvAgg8Va5m8UkJPApW_r9HcBqXAsNsif2bivgUoBE31nDNrKf8QnQZwa_yluxEZiV52xRkyG4eb6j7XjuG2OK862cdcV1ArIKZUBX5LVEGNAtm_7Yf6i0oTNx8jvKHplOO4VEO3SLk/s1600/Rap-e-Midia-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="822" data-original-width="1069" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8KzvAgg8Va5m8UkJPApW_r9HcBqXAsNsif2bivgUoBE31nDNrKf8QnQZwa_yluxEZiV52xRkyG4eb6j7XjuG2OK862cdcV1ArIKZUBX5LVEGNAtm_7Yf6i0oTNx8jvKHplOO4VEO3SLk/s200/Rap-e-Midia-1.jpg" width="200" /></a>Quando analisamos a trajetória da apropriação das teorias e práticas freireanas, nos cursos de formação pedagógica, percebemos que uma das referências mais presente, nos últimos tempos, ou seja, do final da década de 1990, início de 2000, é do livro "Pedagogia da Autonomia" (1996), presença quase que obrigatória nos programas, ementas, referências bibliográficas. Mas se mesmo assim, a crítica e rechaço a Paulo Freire passou a ser a onda da vez, percebe-se um desconhecimento da essência, de tudo que ele deixou como registro de suas ideias e práticas. Se conseguíssemos trazer de verdade para o nosso dia a dia nas escolas o que está descrito neste livro em especial, como um guia para nossa pratica como educadores, não estaríamos ainda tão confusos e perdidos nos nossos fazeres, nos questionando ainda sobre que tipo de educação queremos, ou como vamos inovar. </div>
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Paulo Freire organizou as ideias no livro Pedagogia da Autonomia em três capítulos intitulados: (1) <i>Não há docência sem discência</i>; em que fala dos saberes demandados pela prática educativa em si mesma, ou seja, o que sabemos ser fundamental, básico na lida de um professor; (2) <i>Ensinar não é transferir conhecimento</i>; aqui Freire fala-nos da coerência entre teoria e prática, em que o "discurso sobre a Teoria deve ser o exemplo concreto, prático, da teoria, como sua encarnação", ao falarmos de construção de conhecimento, já precisamos estar envolvidos diretamente nessa construção; (3) <i>Ensinar é uma especificidade humana</i>. O texto, reafirma os saberes da docência, a necessidade da nossa organização enquanto profissionais da Educação, da busca pela competência técnica, de forma responsável, com a consciência que a tarefa do educador não pode ser na irresponsabilidade de fazer o "mais ou menos", ou agir no improviso, mas assumir o que ele destaca no capítulo 1, afirmando que "Ensinar exige rigorosidade metódica".<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigNiZB1At_rmSm8s6FJq5tlXIXCzDUqGbPSH-wdJc685Uvv1iV3ff5DSclHuu-l4gM1UMY5EY5fHc82d7Y10OmGpSSdKzqoLicZFuVe3lGMMS66gana43acQ36GOajuFj5O91eUHVwIR8/s1600/_105136825_painelcampinas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="371" data-original-width="660" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigNiZB1At_rmSm8s6FJq5tlXIXCzDUqGbPSH-wdJc685Uvv1iV3ff5DSclHuu-l4gM1UMY5EY5fHc82d7Y10OmGpSSdKzqoLicZFuVe3lGMMS66gana43acQ36GOajuFj5O91eUHVwIR8/s320/_105136825_painelcampinas.jpg" width="320" /></a>A ética do educador pressupõe essa busca dos saberes, a disposição do aprender, para se desenvolver tanto a competência técnica como a competência humana, acreditar nas possibilidades e agir. E para isso é fundamental a consciência de sociedade, de como as nossas relações se desenvolvem numa sociedade em que o oprimido ainda cede ao opressor. Enquanto convivemos passivamente com a extrema desigualdade social, não podemos dizer que somos "<i>paulofreireanos</i>", ou que assimilamos seus ensinamentos e os incorporamos em nossas práticas. <br />
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Felizes os que assumem e promovem a "Pedagogia da Autonomia" e não cedem aos processos de massificação. Estes já despertaram do sonho alienante de imputar culpa em que tem a solução.<br />
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<span style="font-size: x-small;">REFERÊNCIA: </span><br />
<span style="font-size: x-small;">FREIRE, Paulo. <b>Pedagogia do Oprimido</b>. </span><span style="font-size: x-small;">São Paulo: Paz e Terra</span><span style="font-size: x-small;">, 2019 (69ª edição).</span><br />
<span style="font-size: x-small;">FREIRE, Paulo. <b>Educação como Prática da Liberdade</b>. </span><span style="font-size: x-small;">São Paulo: Paz e Terra</span><span style="font-size: x-small;">, 1967.</span><br />
<span style="font-size: x-small;">FREIRE, Paulo. <b>Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa</b>. São Paulo: Paz e Terra, 2011.</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Imagens do Google </span><br />
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Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-24584389613210704122019-04-01T00:08:00.000-03:002019-04-01T00:58:03.089-03:00ENTRE A SIMPATIA, A IDOLATRIA E A HERANÇA MALDITA<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4c_BHoFKgyeIf7shu5CeXj63e1AloDD9EZTiITUahgeVnvN9Vt17INshh2Wt_eU8Fn-fvFE1mgpGRdojttGGuRJYAIt088fmw86nU7j1bNoZY6oBIXThzF7Z9QQWF-k1rlpsVwWFDjb4/s1600/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4c_BHoFKgyeIf7shu5CeXj63e1AloDD9EZTiITUahgeVnvN9Vt17INshh2Wt_eU8Fn-fvFE1mgpGRdojttGGuRJYAIt088fmw86nU7j1bNoZY6oBIXThzF7Z9QQWF-k1rlpsVwWFDjb4/s320/hqdefault.jpg" width="320" /></a></div>
E o governo divulga um vídeo, dizendo que em 31 de março de 1964, "o exercito nos salvou, que só cumpriu o seu papel, que tirou o Brasil da escuridão...", e depois informa não saber quem divulgou ou de quem é a autoria do próprio vídeo que foi divulgado pelo Palácio do Planalto. </div>
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Tenho ficado na dúvida ultimamente, se estamos sendo governados por uma equipe de incompetentes, aparvalhados e meio patetas, que se atropelam uns aos outros o tempo todo, ou por uma equipe ardilosa, que nos faz parecer que são atrapalhados e enquanto isso, vão pelas beiradas impondo suas vontades, ideias, como num jogo de ganhar vantagem, impondo uma política de acirramento da desigualdade, privilegiando um grupo específico que deve ter "pagado" para garantir o acúmulo cada vez maior de sua renda, colocando o povo, no desprivilegio do empobrecimento moral, intelectual e financeiro.</div>
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O que será de nós em meio a tudo isso? Vejo ainda pessoas que insistem em culpar a esquerda, o PT, como se nada mais fosse problema, como se um milagre, promovido por uma pessoa que elevaram a condição de mito, mas que "paga mico" a todo instante, fosse a nossa redenção. Usando de um discurso que apela para a defesa da boa moral e os bons costumes, passam por cima de todo um percurso histórico de construção de uma democracia - democracia esta, que pelos últimos acontecimentos, parece estar longe de se consolidar, além dos nossos textos legais.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJwf_skfuk5c_L6OVEu8lBTGx9AInosXSbk7jIL5-Aa-cFbvOONcF6w_-XcjKDANu4J2w7Gyb6FluUqoLVoh6IozOEOrsqMOmArXTHkkGImDfrw77XwyVB5r3nol41QlkxXMjSgQxws3g/s1600/golpe-de-1964.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="336" data-original-width="622" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJwf_skfuk5c_L6OVEu8lBTGx9AInosXSbk7jIL5-Aa-cFbvOONcF6w_-XcjKDANu4J2w7Gyb6FluUqoLVoh6IozOEOrsqMOmArXTHkkGImDfrw77XwyVB5r3nol41QlkxXMjSgQxws3g/s320/golpe-de-1964.jpg" width="320" /></a>As pessoas estão se permitindo serem confundidas. Uma coisa é ser simpático aos militares, respeitarem as forças armadas, acharem que a atuação destes garante nossa segurança e a outra coisa é a idolatria insana, que tripudia em cima da dor de tantos que sofreram na própria carne os abusos de um regime que dominou o nosso país por anos, tolhendo nossa liberdade, estimulando um modelo econômico e social perverso, que acirrou a concentração de renda e nos legou uma das piores e mais vergonhosas páginas de nossa história. Aviltar, violar, violentar, torturar, matar, desrespeitar pessoas e famílias, pela força bruta, pela imposição da auto posição que criaram pra si, por terem surrupiado o poder numa manobra golpista, não pode ser exaltado como o bom legado das nossas Forças Armadas pra nós. Deveriam era ter vergonha de terem feito parte dessa trágica página da nossa história, a contribuição pra ser realmente considerada como valorosa, teria que ter sido outra, bem diferente...</div>
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Somos todos "filhos do Golpe de 64", herdeiros dele e por assim ser, é fundamental que conheçamos muito bem nossa herança.</div>
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<a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/64foigolpe?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: start; text-decoration-line: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">64FoiGolpe</span></span></a><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"> </span><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/torturanuncamais?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: start; text-decoration-line: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">TorturaNuncaMais</span></span></a><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"> </span><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/ditaduranuncamais?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: start; text-decoration-line: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">DitaduraNuncaMais</span></span></a><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"></span><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/golpemilitarnuncamais?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: start; text-decoration-line: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">GolpeMilitarNuncaMais</span></span></a><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"> </span><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/democraciasempre?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: start; text-decoration-line: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">DemocraciaSempre</span></span></a><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"> </span><span class="_5afx" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; direction: ltr; font-family: inherit; font-size: 14px;"><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/liberdadesempre?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: start; text-decoration-line: none;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">LiberdadeSempre</span></a> </span></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-63672451454177709482019-03-31T16:45:00.001-03:002019-03-31T16:48:27.953-03:0064 FOI GOLPE SIM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrFhaoEr6xCGhyXJ8JcsRAQ0x_JOyjbS4Y_Da4eRcV66VlJL-soL2sVRW9co8fBSDk3YoTMG4YmTAwasJY8xU722EUuiJ0c2kPSGXfrwjX5WkMcj28CT2L91CLeR9mnOwoGk53OfkZ80k/s1600/FOI+GOLPE.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="743" data-original-width="1075" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrFhaoEr6xCGhyXJ8JcsRAQ0x_JOyjbS4Y_Da4eRcV66VlJL-soL2sVRW9co8fBSDk3YoTMG4YmTAwasJY8xU722EUuiJ0c2kPSGXfrwjX5WkMcj28CT2L91CLeR9mnOwoGk53OfkZ80k/s320/FOI+GOLPE.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #134f5c; color: white; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Não tenho por hábito publicar qualquer coisa que seja em que o Sr presidente apareça, promovendo palanque para o mesmo, mas a notícia que ouvi agora, na fala do porta-voz da Presidência da República, anunciando que o presidente da república deseja que o golpe militar de 1964 seja comemorado nos quartéis do país e que o mesmo não teria sido golpe e sim uma ação necessária para "salvar" o país de coisas muito pior, é por demais absurda, fora do contexto e afronta o próprio povo brasileiro, afronta todos os que lutaram, sofreram, que foram torturados, exilados, que choraram o desaparecimento dos seus... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #134f5c; color: white; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #134f5c; color: white;"><span style="font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">É um desrespeito à nossa Nação, à República Brasileira que no transcurso da nossa história</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"> vem construindo e reconstruindo a Democracia neste país. Dizer que o que aconteceu em 1964 não foi golpe e insinuar que se não tivesse ocorrido hoje o Brasil poderia ter tido um governo que não seria bom para o país, é uma fala tendenciosa, unilateral, que não condiz com a fala de um representante de uma Nação, que mais uma vez, fala por si, de forma pessoal, como se governar o Brasil fosse mandar no quintal da sua casa. Não assume o presidente o verdadeiro papel de um Chefe de Estado que tem que falar por todo o seu povo, respeitando as especificidades e o nosso percurso histórico. Lamentável. Está tudo tão inusitado que parece que estamos vivendo um delírio, um transe nacional... </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: #134f5c; color: white; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: #134f5c; color: white; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><span style="text-align: start;">"É incompatível com o Estado Democrático de Direito festejar um golpe de Estado e um regime que adotou políticas de violações sistemáticas aos direitos humanos e cometeu crimes internacionais", diz nota a</span><span style="text-align: start;">ssinado pelos procuradores Deborah Duprat, Domingos Sávio da Silveira, Marlon Weichert e Eugênia Gonzaga, o documento afirma que a postura de Bolsonaro para que se comemore o golpe de 1964 nos quartéis é de "enorme gravidade constitucional" e "incompatível com o Estado Dem</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; text-align: start;">ocrático de Direito" e que ele pode ser judicialmente reprimido; para o órgão, a atitude do presidente "soa como apologia à prática de atrocidades massivas e, portanto, merece repúdio social e político, sem prejuízo das repercussões jurídicas"<br />(...) Utilizar a estrutura pública para defender e celebrar crimes "atenta contra os mais básicos princípios da administração pública, o que pode caracterizar ato de improbidade administrativa, nos termos do artigo 11 da Lei n° 8.429, de 1992", destaca.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: #134f5c; color: white; display: inline;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: #134f5c; color: white; display: inline;">Se não houver da parcela da sociedade, que tem esclarecimento e discernimento em relação a gravidade de tal ato, uma ação efetiva, situações ainda mais graves e alarmantes, poderão acontecer. Nossa democracia está ferida, abalada; a onda de ódio propagada pela equipe que responde pelo país pode gerar precedentes descontrolados e podemos ser surpreendidos cada vez mais, com o aviltamento de nossos direitos mais fundamentais. É momento de rever nossas convicções e a forma como agimos em nossas ideologias. Momentos de exceção, especiais, requerem de nós ações também especiais, muito além do que já fizemos até aqui, precisamos abrir outros caminhos na forma de FAZER POLÍTICA, de viver e sobreviver nesse país...</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: #134f5c; color: white; display: inline;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: #134f5c; color: white; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/torturanuncamais?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="cursor: pointer; font-family: inherit;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">TorturaNuncaMais</span></span></a><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/golpemilitarnuncamais?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="cursor: pointer; font-family: inherit;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">GolpeMilitarNuncaMais</span></span></a> <a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/democraciasempre?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="cursor: pointer; font-family: inherit;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">DemocraciaSempre</span></span></a> <a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/64foigolpe?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="cursor: pointer; font-family: inherit;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="font-family: inherit;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">64FoiGolpe</span></span></a></span></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-50904029498779507872018-06-26T14:48:00.003-03:002018-06-26T14:54:08.898-03:00PREZADOS PAIS, MÃES, RESPONSÁVEIS, ALUNOS E ALUNAS, COMUNIDADE<div style="text-align: justify;">
<b>A Educação Pública é um direito fundamental, garantido na
Constituição Federal, nossa Lei Maior. Ocorre que em Minas Gerais, esse direito
tem sido negligenciado pelo Governo do Estado, que tem atrasado verbas de
manutenção das escolas, verba do transporte escolar, entre outras restrições,
que acabam por impactar diretamente no ensino e consequentemente em nossos
alunos e alunas. Não bastasse essa situação, nós os Trabalhadores da Educação
da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais, temos sido desprivilegiados e
desrespeitados mês a mês, com uma política remuneratória de constantes atrasos
e parcelamentos de salários, sendo atualmente a categoria de trabalhadores do
Estado renegados a instabilidade de não saber “QUANDO” vamos receber; “QUANTO”
vamos receber e; “COMO” vamos receber.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Mês a mês temos que nos desdobrar para tentar cumprir com
nossos compromissos no provimento de nossos lares, das nossas necessidades
básicas, como também, de nossas famílias, renegociando nossas dívidas e nos
privando de bens e serviços que são direitos de todos os indivíduos para o bem
viver. Vivemos na incerteza, sobressaltados com a expectativa de ter ou não
nosso sustento e nesse último mês a situação se tornou ainda mais crítica, pois
além de recebemos em escala de pagamento, em que os Servidores da Educação são
divididos pelos valores de seus salários, ocorreram atrasos nas datas previstas
e o recebimento foi ainda mais fracionado, tendo servidores ainda no aguardo de
seus proventos. E para piorar ainda mais, os Servidores Aposentados tiveram os
salários mais atrasados, tendo recebido uma simples parcela de R$ 500,00
(quinhentos reais), ficando até esta semana no aguardo da complementação de
seus vencimentos. Entre esses profissionais – que escreveram sua história na Educação
Mineira e muitos destes foram nossos professores –, estão pessoas idosas, com
necessidades de saúde, de sobrevida e que não tem mais idade de viverem
surpresas tão desagradáveis.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Cabe-nos também esclarecer que não são todos os Servidores
Públicos de Minas Gerais que estão nessa situação. O Governo de Minas fez suas “escolhas”
e definiu quais as categorias de Servidores deveriam receber seus salários regularmente
e até mesmo com eventuais aumentos e nessas “escolhas”, ficamos nós, os
Profissionais responsáveis pela formação escolar de nossas crianças, jovens e
adultos, fora da prioridade do Governo. Critério este que fere o princípio
básico da justiça salarial e isonomia entre os servidores públicos, nos
dividindo em categorias não oficiais, que nos levam a vários questionamentos e a
um sentimento forte de desvalorização do nosso trabalho e até mesmo, da
Educação no Estado de Minas Gerais.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Nosso único recurso foi usar do nosso poder de luta através
de movimento grevista, mas não gostamos de estar em greve, não ficamos felizes
por não ir as escolas em que atuamos e muito nos preocupa sim e nos incomoda o
fato dos alunos ficarem sem aula. Mas precisamos ser ouvidos, enxergados e
respeitados como a Categoria de Trabalhadores que deveria ser a mais
valorizada, pois a formação de todos os demais profissionais, dependem dos
PROFESSORES. Precisamos ter condições de trabalhar sem a preocupação se vamos
ou não receber, sem saber QUANDO, QUANTO e, COMO.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Você, trabalharia sem remuneração? Você, conseguiria fazer
um bom trabalho sem saber como vai pagar suas contas e se vai ter condições de sustentar
sua família? Você, trabalharia com a conta da farmácia atrasada, precisando de
remédios pra você ou para pessoas de sua família? Você, conseguiria fazer um bom
trabalho sabendo que seu empregador não valoriza seu trabalho? Se a resposta
para essas questões for o NÃO, você já entendeu porque os Profissionais da
Educação do Estado de Minas Gerais precisam fazer greve.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Por uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE; pela DIGNIDADE dos
TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO; pelo RESPEITO aos APOSENTADOS; pelo nosso SUSTENTO e
nossa SAÚDE FÍSICA e EMOCIONAL; pelas nossas CRIANÇAS e JOVENS e por uma
SOCIEDADE JUSTA para TODOS; CONTAMOS COM SEU APOIO!!<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Agradecemos,<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Trabalhadores da Educação do Estado de Mina Gerais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Claudia Conte dos Anjos Lacerda</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professora de Educação Básica na Rede Estadual em Leopoldina<br />
<br />
<div style="text-align: left;">
#SomosTodosProfessores #DireitoDeReceberNoQuintoDiaÚtil #DireitoTrabalhistaParaTodos #AposentadoMereceRespeito #NenhumDireitoAMenos #NãoAbandoneNossosAposentados #SomosTodosEducadores #QuemLutaEduca #GovernadorPagueNossoSalário</div>
</div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-29991535160914817712018-06-17T14:46:00.000-03:002018-06-19T02:32:05.664-03:00QUERIDOS(AS) AMIGOS(AS) PROFESSORES(AS), COLEGAS DE TRABALHO<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Creio que estamos vivendo um momento muito especial, que
aponta para uma atitude coerente nossa, independente do que tenhamos que arcar
posteriormente. Inclusive, a nossa coesão e união agora é o que vai garantir a
força para o Sindicato negociar posteriormente as questões de reposição e/ou
reparação quanto ao calendário escolar, da maneira que melhor nos atenda. Uma coisa
é negociar a bem de uma determinada parcela de servidores, a outra coisa é
negociar para uma Classe de Trabalhadores. Nos valorizar enquanto uma Categoria
é fundamental para “sermos valorizados”.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Precisamos usar de nossa capacidade de crítica, fazendo uma
leitura ampla da atual conjuntura em que nos encontramos, lembrando que somos
nós, principalmente, os profissionais que trabalham com o pensamento, com o
desenvolvimento deste pensamento crítico e isso nos coloca na condição de
usarmos prioritariamente essa visão global do que ocorre hoje com nossa Classe
de Trabalhadores e mais especificamente em Minas Gerais, Estado ao qual estamos
vinculados como Trabalhadores da Educação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguns de nós receberam uma PARCELA de seu pagamento na
tarde da última sexta-feira, que nos leva a considerar quatro pontos relevantes:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
</div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Deveríamos, por lei, receber no quinto dia útil –
o que não acontece já há algum tempo;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Não recebemos no dia em que o Estado divulgou as
datas da chamada “Escala de Pagamento” (que passou a ser rotina em nosso Estado),
ficando todos apreensivos mediante um comunicado de que não havia uma previsão
para recebermos, pois o Governo pagaria na medida em que, segundo eles,
entrasse recursos da arrecadação estadual;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">O Governo pagou outros servidores estaduais por
um critério de prioridade estabelecido pelo próprio Governo, que segundo o
mesmo precisa “fazer escolhas” e nessas escolhas priorizou categorias, como a dos
servidores da Segurança Pública, que segundo o Governo tem desempenhado “um
serviço de qualidade, apresentando excelentes números para o Estado” – tal afirmação
contribui para desagregar os servidores estaduais, já que coloca um categoria
de trabalho em situação de superioridade e excelência em detrimento de outras
que passam a se sentir completamente desvalorizados, mesmo que tenham que
tentar fazer o melhor de si em condições bem adversas, sem as devidas
estruturas, em ambientes de trabalho sucateados, com verbas de manutenção atrasadas,
entre outras restrições no Quadro de Pessoal, como é o caso da categoria dos
Profissionais da Educação em MG;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Além de atrasado, o Estado depositou somente
parte do pagamento, deixando muitos servidores sem receber e renegou aos
aposentados (chamados de inativos) uma condição ainda pior pois os mesmos só
receberão na terça-feira, uma parcela ainda inferior a que parte de nós
receberam na tarde da sexta-feira.</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<!--[if !supportLists]--><o:p></o:p><br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Refletindo sobre todas essas adversidades que temos
enfrentado constantemente e considerando que já somos preteridos pelo Governo
Estadual, não poderíamos também entre nós desprezar toda essa situação e também
nos categorizarmos, limitando nosso olhar, centralizando os nossos interesses
no pouco que recebemos, como se isso fosse a migalha do que merecemos e
esquecendo dos demais servidores (ativos e inativos) que integram nossa
Categoria. Não somos uma Categoria Profissional feita de uma parcela de
servidores, somos uma Categoria que respeita o nosso percurso histórico, tudo
que nos constituiu até aqui, feito pelos servidores que já se afastaram de suas
ações diretas mas que escreveram a história das nossas escolas e da Educação em
Minas Gerais (aqueles que o Governo chama de inativos). Somos sim uma GRANDE
Categoria<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de Profissionais, que carece
de melhor se organizar em Classe Trabalhadora, valorizando o papel de cada um
na construção de nossas ações junto a sociedade e nas escolas nas quais
atuamos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fica aqui alguns questionamentos finais: A quem é mais
interessante a nossa divisão entre os que recebem mais e menos, entre as
parcelas pagas primeiro e depois? A quem é mais interessante a nossa fragmentação
e divergências de ideias, de posturas, de ações? A quem é mais interessante o
nosso olhar e ação individual em detrimento do olhar e ação coletiva? E uma
última pergunta: Seremos nós a única categoria de trabalhadores do Governos
Mineiro que temos que entender e sofrer com os problemas políticos da atual
gestão, será sempre sobre nós as maiores consequências da apregoada herança do
Estado falido e das supostas perseguições políticas???...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Termino minha reflexão com uma suposição que outrora pairou
em meus pensamentos: supunha eu que um Governo que é eleito com a bandeira de
um partido de base trabalhista que ostenta ideologias socialistas, teria como
prioridade a grande massa de suas categorias trabalhadoras e valorizaria a
Educação como sua principal política. Meu choque de realidade foi quando o
atual Governo mineiro ao assumir, logo de início, ter beneficiado os
Secretários de Estado com 45% de aumento, porque seus salários estavam
congelados... Supus eu que o contrato social e político dos integrantes deste
Governo poderia ter sido outro...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tomara possamos entender que podemos tão somente contarmos
uns com os outros...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Profª Claudia Conte<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Leopoldina, MG</div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-90117954658632773762017-09-15T01:36:00.001-03:002017-09-15T21:03:47.159-03:00MOVIMENTAÇÕES PALACIANAS X LIBERDADE<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0t-FpySAnOnzA0yKP-fozj1fo8mZIVWDTUJbLcDptSPFS_YNpcET0qGbVgwxVU2QbDeChOyy3QVHsmtbt5s5LwMv37uC9onpUvHq5GnKl4rFTGvVQ2xoaZDF995ji_l-gxShDsktaU1U/s1600/blog20.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="456" data-original-width="640" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0t-FpySAnOnzA0yKP-fozj1fo8mZIVWDTUJbLcDptSPFS_YNpcET0qGbVgwxVU2QbDeChOyy3QVHsmtbt5s5LwMv37uC9onpUvHq5GnKl4rFTGvVQ2xoaZDF995ji_l-gxShDsktaU1U/s320/blog20.jpg" width="320" /></a>Chega a ser inusitado o que estamos a assistir no Brasil. Neste dia 14 de setembro de 2017 vi sobre as denúncias apresentadas pelo então Procurador da República que envolvem diretamente aquele que responde pela Presidência do País. Depois ouvi um texto lido que segundo o apresentador do telejornal seria a nota do então presidente. Uma fala por sinal, bem ofensiva, nada elegante ou "republicana", palavra esta que tomou conta ultimamente de declarações e falas diversas... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLtooFIK5AvkaMplPnkcO8p0P5MV6g739mfbxlHmY4j_LJkv4dfOeQZWcCMa6KgnjgPxYoe3gVddZlYgKyklibrOBQSnDiQHyUgbY37KHZhCZJuqJWj4J1NsyDidVDyPsCFIPgQ7ElkaU/s1600/charge.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="664" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLtooFIK5AvkaMplPnkcO8p0P5MV6g739mfbxlHmY4j_LJkv4dfOeQZWcCMa6KgnjgPxYoe3gVddZlYgKyklibrOBQSnDiQHyUgbY37KHZhCZJuqJWj4J1NsyDidVDyPsCFIPgQ7ElkaU/s320/charge.jpg" width="320" /></a>O que seria então ter uma fala ou uma ação republicana? Já nem reconheço mais esta nossa esmerada República a brasileira. Escutei falas de comentaristas hoje se referindo as "movimentações palacianas", me soou quase como um <i>déjà-vu</i> de uma derrotada monarquia. Aliás é sempre bom lembrar que a nossa República foi fruto de um golpe ao Imperador e depois aquele que deu o golpe, foi golpeado e destituído da presidência da "República", por outro que talvez tenha se achado o mais republicano de todos. Golpes e golpes...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT1S6z7BZjbYTy3SDBNxuht8wSYHEU_yKDeNA4rkc7efqyCKZpF6gkiHp36GyieCOeRg5i0Bt1OxaYok7wdFpTb4j1o4xUs5WDkQMBdnQhzFRnk713gqdcq2yCbv_qIrh3wkukPHmLf6E/s1600/image_large.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="490" data-original-width="780" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT1S6z7BZjbYTy3SDBNxuht8wSYHEU_yKDeNA4rkc7efqyCKZpF6gkiHp36GyieCOeRg5i0Bt1OxaYok7wdFpTb4j1o4xUs5WDkQMBdnQhzFRnk713gqdcq2yCbv_qIrh3wkukPHmLf6E/s320/image_large.jpg" width="320" /></a>Estranho contar a história do Brasil assim, de golpes em golpes e ter que conviver com uma república mal resolvida, com líderes golpistas que agem como se fossem imperadores, numa democracia que parece não ter se consolidado ainda. Conchavos espúrios pelo "poder" e de uns tempos pra cá, cada vez mais e entre um número maior de pessoas/políticos/governistas, pelo poder financeiro, fazendo de milhões e bilhões quantias básicas nas transações de interesses particulares, camufladas em serviços e/ou empreitadas públicas, como se o bem público fizesse parte de um baú, em que todos os que se intitulam os poderosos, podem abrir e consumir seus tesouros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAQSp8heoT-W5RMzUmMJdRcQjIo9ME-uoRgrP0xv2TfaQh0ExikPFrYu1qWvJdnBQkD1Czg12Wd2I455ik-uE60DXGYT0XRNP2hY0YXcfFhRVnfsGEuPMOjr2Pm9INC9jcJJMJYJ5L5WA/s1600/526550_526522027386354_869700471_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="585" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAQSp8heoT-W5RMzUmMJdRcQjIo9ME-uoRgrP0xv2TfaQh0ExikPFrYu1qWvJdnBQkD1Czg12Wd2I455ik-uE60DXGYT0XRNP2hY0YXcfFhRVnfsGEuPMOjr2Pm9INC9jcJJMJYJ5L5WA/s320/526550_526522027386354_869700471_n.jpg" width="312" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ainda fico com a crença de que vamos girar essa roda e vamos renovar essas práticas e ideias, mesmo que não seja na sua totalidade, mas que seja com mais clareza, verdade, mais equidade, mais equilíbrio e justiça social, com a garantia digna dos direitos de todas as pessoas de bem viver, de conviver em sociedade, de se responsabilizar pelo bem comum, com ética e "liberdade".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-53562689860279750602017-05-01T17:19:00.001-03:002017-05-01T17:59:20.633-03:00DIA DO TRABALHADOR - COMEMORAÇÃO, REFLEXÃO OU AÇÃO?<div style="text-align: justify;">
E neste dia 1º de maio de 2017 comemoramos mais um "Dia Mundial do Trabalhador". Fica difícil não relacionar este dia com o momento que estamos vivendo atualmente em nosso país. Nas vésperas dessa dia tramitou na Câmara dos Deputados e conquistou os votos da maioria do Senhores Deputados Federais, o projeto de lei que altera as relações de trabalho, até então consolidadas no país na forma de "Leis do Trabalho", pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. O título de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), não sustentou em si o próprio nome, pois o que seria "consolidado", veio no decorrer dos anos, desde a década de 1940, sendo remendado, virando uma grande colcha de retalhos, como o que acontece com muitas das grandes leis que se propõe garantir os chamados DIREITOS neste país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9W9COOirnwdLI3afnDJ0s0yaSoGoXCz8ctjL-TQJ_N-7WZLtBoeqnz9CNqUxynjfG_rcyH_vy859Upmh6K7OBt1q_u9Dtmc8Ty3kpmadz9P7j6IGyngtHOtETfbhwTizAEZSGHyiOnpM/s1600/clt.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9W9COOirnwdLI3afnDJ0s0yaSoGoXCz8ctjL-TQJ_N-7WZLtBoeqnz9CNqUxynjfG_rcyH_vy859Upmh6K7OBt1q_u9Dtmc8Ty3kpmadz9P7j6IGyngtHOtETfbhwTizAEZSGHyiOnpM/s320/clt.jpg" width="213" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas quando passamos os olhos no texto da CLT, percebemos muitas dessas alterações foram questões de ordem prática, que diziam respeito a forma de registros, ou seja, questões burocráticas, operacionais e outras para a própria adequação ao texto da Constituição de 1988. Mas o que estamos vivenciando com a proposta de reforma no Projeto de Lei 6.787/2016 é a maior reforma estrutural das Lei de Trabalho brasileira. No mínimo 100 itens estão na proposta e dizem respeito, em sua grande maioria, as questões mais específicas de relações de trabalho, entre empregado e empregador. Os pontos envolvem flexibilização e aumento de jornada de trabalho; demissões coletivas; não obrigatoriedade de pagamento de hora-extra; divisão dos dias de férias; pagamento dos honorários pelo empregado, no caso de dos processos trabalhistas; a contribuição sindical facultativa e; até a arbitragem na solução de conflitos trabalhistas, entre muitos outros pontos polêmicos. O Projeto de Lei passou bem pela Câmara e agora segue para o Senado Federal em meio a dúvidas e apreensão da maior parte da população, ao mesmo tempo em que é defendida pelo atual governo como solução para melhorar os índices de desemprego no país, que também na última semana foi divulgado como o pior dos últimos cinco anos, com um aumento nesse primeiro trimestre de 2017 de 13,7%, segundo dados do IBGE, o que nos leva a uma taxa de desocupação de 14,2 milhões de pessoas.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A propaganda do governo insinua e tenta sugerir que a reforma traria modernidade, tornaria as relações mais flexíveis, quebrando a rigidez do que eles chamam de uma lei antiquada, ultrapassada para os tempos atuais, no atual mercado de trabalho. Mas essa argumentação governamental tem soado estranha aos nossos ouvidos, tem até doído em muitos desses pontos, já que por mais que busquemos essa chamada "modernidade", não encontramos as vantagens para o trabalhador. O projeto nos parece mais um cobertor a cobrir e proteger o empregador, as grandes corporações, empresas e até ao próprio governo enquanto empregador ao mesmo tempo que parece deixar ao léu, entregue a própria sorte, e praticamente "nu", o trabalhador. Dói aos nossos ouvidos, olhos, na pele e até no estômago, como um grande soco, a diluir os chamados "Direitos Trabalhistas"...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtWyMbBXXakmehgW2fIdbjITKVdpdVS7Hyp_FGsc58NG50N7MMCiO6SmoJ0LQR_NuMAxKJ3cRfZ-w6UgvQSnYbwRAwWtwNYV63J2d3qERBW1S_gHRgMZPu63GRbjXRli7zjVZ_ekynKIg/s1600/Reforma+da+Previd%25C3%25AAncia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtWyMbBXXakmehgW2fIdbjITKVdpdVS7Hyp_FGsc58NG50N7MMCiO6SmoJ0LQR_NuMAxKJ3cRfZ-w6UgvQSnYbwRAwWtwNYV63J2d3qERBW1S_gHRgMZPu63GRbjXRli7zjVZ_ekynKIg/s320/Reforma+da+Previd%25C3%25AAncia.jpg" width="320" /></a>E não bastasse o "pacote" de "presentes" do ano de 2017, no embalo vem a proposta de Reforma da Previdência, que na desculpa de resolver um déficit, ou um suposto rombo (que não se configura pela própria legislação que garante a chamada Seguridade Social), quer colocar nas costas do trabalhador uma conta que não é sua, imputando neste uma responsabilidade pela irresponsabilidade, falta de eficiência, eficácia e competência dos poderes constituídos, que já há algum tempo arrastam o país a um caos econômico e social.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUJ6tZ1FsYaZqtzUPfBE7oIkw__-Uavw4yu0Z5I-LopKYPBwEpY-m8HE5rFpa_AjBpzuhbm6rPw20ImhNSSQge_VLsxjNGas6RE2stDMoIyt1cw0-zkL8qS5wnPLbHGnhU313j5-atYu4/s1600/AAEAAQAAAAAAAAg2AAAAJGQ3MGU0ZDNlLTg0MDUtNDcwYS1hYWIzLThiMThlNjY5ZTkwNQ.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUJ6tZ1FsYaZqtzUPfBE7oIkw__-Uavw4yu0Z5I-LopKYPBwEpY-m8HE5rFpa_AjBpzuhbm6rPw20ImhNSSQge_VLsxjNGas6RE2stDMoIyt1cw0-zkL8qS5wnPLbHGnhU313j5-atYu4/s1600/AAEAAQAAAAAAAAg2AAAAJGQ3MGU0ZDNlLTg0MDUtNDcwYS1hYWIzLThiMThlNjY5ZTkwNQ.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando buscamos na origem da palavra TRABALHO, encontramos uma definição não muito nobre para esta, que vem, de certa forma, carregada de uma semântica opressora. Segundo Triviños (1984), o Dicionário Aurélio designaria umas 20 acepções básicas e expressões para a palavra trabalho, dado a sua significação e resignificação desde sua origem e nos períodos representativos no decorrer dos anos. A palavra originaria do termo latino "<i>tripalium</i>", que denominava um instrumento de tortura composto por três paus (século VI). Podemos dizer então, que originalmente, "trabalhar" significava ser torturado no "<i>tripalium</i>" e os torturados, ou seja, os que "trabalhavam" eram os escravos, os pobres, os destituídos de posse que não podiam pagar impostos. Este sentido, de um fazer pesado, dolorido, sacrificante, que subjuga o "trabalhador" se arrastou pela antiguidade e por toda a Idade Média e só no século XIV tem seu sentido atribuído de forma mais genérica como o é assim entendido até os tempos atuais: "aplicação das forças e faculdades (talentos, habilidades) humanas para se alcançar um fim" (TRIVIÑOS, 1984). Mas o leque de significados da palavra TRABALHAR se abre a partir da Revolução Industrial com todos os processos culturais e sociais advindos desta época.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fica pra nós a questão: e agora, na atual conjuntura, o que significa TRABALHAR?? Poderíamos dizer que o peso da tortura da antiguidade ainda está sobre nós? Ou já resignificamos totalmente essa expressão e TRABALHAR é o sentido da vida, pois nos faz produtivos, nos faz produtores do nosso mundo, da nossa vida, da nossa cultura e sociedade? Mas quando, pela força do nosso trabalho, não podemos usufruir de nossa própria produção, não estaríamos de certa forma reproduzindo ainda uma relação de opressão, de tortura?? </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há que se refletir e muito. Mas não para ficarmos na simples reflexão ou inerte discussão. Há de se refletir para a ação se fazer e assim "<b>consolidarmos</b>" o sentido de trabalho como o que "dignifica o homem, como maneira do seu humano se relacionar com a natureza", na certeza de que "matar a possibilidade de trabalhar é matar a possibilidade de viver" (Shoshana Zuboff).</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgExrZtTgxxqB6peGDGfcWZnD12euGZ2LhOsobwccRkEWks8y_Axt7yMQUaQesHFDqjmA5_yqkn3U4RvbhyCY0E9BWWxRDkYjvAR2FfFnxztg1AqSbWqTG3ZXpFuMzUQhupsCn-Tzom4uY/s1600/de-maos-dadas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgExrZtTgxxqB6peGDGfcWZnD12euGZ2LhOsobwccRkEWks8y_Axt7yMQUaQesHFDqjmA5_yqkn3U4RvbhyCY0E9BWWxRDkYjvAR2FfFnxztg1AqSbWqTG3ZXpFuMzUQhupsCn-Tzom4uY/s200/de-maos-dadas.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Em tempo de perdas de direito, de instabilidade, de desemprego... O que dizer? O que comemorar no Dia do Trabalhador no Brasil? Comemoramos os milhões de trabalhadores brasileiros que aderiram a paralisação do dia 28 de abril "<b>consolidando</b>" o movimento como a maior greve geral da história do Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Referência:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">TRIVIÑOS, Augusto Nivaldo Silva. Revista Educação e Realidade. Porto Alegre. FACED-UFRGS,v.9, nº1, 1984.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Imagens: Google Imagens</span></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-27234786033628584362017-04-29T18:48:00.001-03:002017-04-30T14:38:35.720-03:00ENTRE A COMODIDADE, A ALIENAÇÃO E A URGÊNCIA DO "FAZER"<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5N2UB6KTAYqaQmCu6neMPFdXky-qHc2Xt4TJj78WK7Xi-tIcwEAywIDDj_VGc43z4dwO2qf4GD6oufL5Nos-MsJKvFyCoqYXU8ivqfA0y5F5IJ066se7lIivrPVkRsqwSi0XEvNnp5HA/s1600/18199157_1521371421238581_8201875627382442299_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5N2UB6KTAYqaQmCu6neMPFdXky-qHc2Xt4TJj78WK7Xi-tIcwEAywIDDj_VGc43z4dwO2qf4GD6oufL5Nos-MsJKvFyCoqYXU8ivqfA0y5F5IJ066se7lIivrPVkRsqwSi0XEvNnp5HA/s400/18199157_1521371421238581_8201875627382442299_n.jpg" width="400" /></a><br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="color: #dbe5f1; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-themecolor: accent1; mso-themetint: 51;">Um século depois e ainda não
entendemos isso. Não entendemos as relações entre capital e trabalho, não
entendemos que a produção está na mão do trabalhador, que sem a produção os que
se acham donos do capital não terão o capital. Consequentemente, se o trabalhador
é o verdadeiro dono da produção também é dono do capital, com direito de
usufruir deste pela sua própria força de trabalho e produção. Não entendemos
que trabalhar e não poder usufruir da sua própria produção é um sistema
perverso, de uma sociedade que oprime, que segrega, que exclui que desqualifica
as pessoas em detrimento de uma minoria que muito pode ter e acumular, as
custas da grande massa que cada vez menos tem.</span></b><span style="color: #dbe5f1; font-size: 11.0pt; mso-themecolor: accent1; mso-themetint: 51;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="color: #dbe5f1; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-themecolor: accent1; mso-themetint: 51;">A grande massa do povo brasileiro escolheu
se calar e fechar os olhos (o que é um direito de cada um - sua própria
escolha); escolheu entregar totalmente na mão dos senhores parlamentares
as decisões quanto aos nossos destinos civis (parlamentares estes, na sua
grande maioria, que comodamente esqueceram o lugar que deveriam ocupar e o
papel que deveriam cumprir, em nome de um povo e de uma Nação e já há um bom
tempo, exercem seus mandatos exclusivamente para atender interesses pessoais); escolheu
aceitar uma Reforma de um Sistema de Previdência Social (que não precisava de
reforma e sim de que os governantes promovessem uma gestão mais eficaz e
eficiente dos recursos públicos e parassem de usurpar a Previdência, assim como
fazem desde a década de 1990); escolheu se fragmentar, se diluir em desavenças
partidárias, institucionais, em que o bem comum - que deveria ser o objetivo de
todos - se perdeu, obscurecido pelas relativas verdades individuais, pelos egos
exacerbados, pela animosidade das expectativas imprecisas, descarregadas entre
as pessoas, transfigurando o que é relação social e institucional em relação
pessoal.</span></b><span style="color: #dbe5f1; font-size: 11.0pt; mso-themecolor: accent1; mso-themetint: 51;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="color: #dbe5f1; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-themecolor: accent1; mso-themetint: 51;">Talvez seja essa a realidade a ser
vivida no momento atual: abrir mão de direitos trabalhistas, consolidados
ao longo dos anos; abrir mão de direitos outros, conquistados nos últimos
anos as custas de muita mobilização de parte da população e de segmentos
representativos da nossa sociedade; abrir mão de um satisfatório Sistema
Previdenciário e trabalhar por mais tempo, até a idade mais avançada e ao final
ainda aposentar com um salário menor, que talvez não garanta nossa condição e
qualidade de vida na velhice, assumindo assim o pagamento de uma conta que não
é nossa, mas que voluntariamente vamos pagar; abrir mão da nossa
capacidade de decisão, de exercício participativo e democrático, de fiscalizar
os poderes, de cobrar a reta ação dos nossos representantes nos poderes, de
organização social.</span></b><span style="color: #dbe5f1; font-size: 11.0pt; mso-themecolor: accent1; mso-themetint: 51;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="color: #dbe5f1; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-themecolor: accent1; mso-themetint: 51;">Depois de abrirmos a mão e
"soltarmos" tudo isso, se pelo menos nós conseguirmos
"formar" uma geração mais consciente, ativa, solidária e fraterna,
que assuma de forma sustentável sua própria história, sendo protagonista dela,
TUDO BEM!!!!! Podemos ficar tranquilos...</span></b><span style="color: #dbe5f1; font-size: 11.0pt; mso-themecolor: accent1; mso-themetint: 51;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><span class="_5mfr _47e3" style="font-family: inherit; line-height: 0; margin: 0px 1px; vertical-align: middle;">
</span></span>Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-68835799872238785332017-03-09T00:19:00.003-03:002017-03-09T00:34:28.069-03:00HOJE EU RECEBI FLORES<div style="text-align: justify;">
<b>Muito grato é receber homenagens, cartões, lindas mensagens, externando a maravilha de "SER MULHER". Mas neste dia 08 de março de 2017 (Dia Internacional da Mulher), mais do que qualquer outro dia, é dia de CONSCIENTIZAÇÃO, dia de REFLEXÃO, dia de fraterno e solidário COMPROMISSO com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, porque hoje é "<a href="https://www.youtube.com/watch?v=mg92G5wBWus&feature=youtu.be&list=PLhUnWFdZP6BtwVeBPbLqhcENt0LEWCR7g" target="_blank">DIA DE RECEBER FLORES</a>..."</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>No Brasil, a cada 90 min. uma mulher é assassinada...</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/mg92G5wBWus/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/mg92G5wBWus?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-22421315580873767872017-01-20T00:41:00.000-02:002017-01-20T00:41:01.148-02:00A DERIVA NUM TURBULENTO MAR<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nesta quinta-feira uma pessoa querida me incentivou a voltar
a escrever no meu Blog. E isso foi bom porque me fez refletir o quanto eu gosto
de escrever e me levou a questionar sobre o porque de não fazer uso, mais
costumeiramente, desta possibilidade e até mesmo, por que não dizer, desta
faculdade/capacidade de expressão. Lembrei-me inclusive das vezes que as ideias
ficam a borbulhar na minha mente e que na falta de um canal de expressão, me
levam a falar sozinha, a ter as paredes, o ar, o espelho, como meus
interlocutores, dada a necessidade de colocar pra fora o que trafega pela minha
mente, como eco do meu próprio pulsar... Parece coisa de maluco, mas quem não tem
suas maluquices que atire a primeira pedra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Bom, restabelecendo mais uma vez o compromisso comigo mesma,
retomo minha escrita. E qual seria o tema deste texto, além da revelação da
necessidade de falar, de registrar meus pensamentos, reflexões e ideias? O
assunto do dia 19/01/2017 é a morte do Ministro Teori Zavascki (STF), que
arrasta pela rede social um emaranhado de insinuações, acusações, especulações,
conjecturas... Enfim, mais uma vez nós, o povo brasileiro, confrontados com nossa
triste realidade: sucessivos acontecimentos desestabilizantes, que além de nos “tirar
o chão”, a cada novo <i>flash</i>, nos
provocam incertezas, desânimo, descrença, falta de direção, de rumo,
esgotamento, dúvidas... e muitas outras sensações que beiram a uma ressaca, que
faz parecer não ter fim...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas como conviver com tudo isso, já que parece irremediável
no momento essa convivência? É, a palavra é esta, “conviver”, viver com, viver
junto, do latim: COM = junto + VIVERE = viver. A realidade social e política
atual nos leva a essa convivência, nada agradável, com toda essa turbulência,
envolvendo nossos gestores, os representantes dos “poderes” da terra <i>Brasilis</i>. Mas é bom que fique claro que
nossa convivência não pode ser confundida com conveniência ou conivência. Uma
coisa é ter a clareza sobre o momento conturbado que estamos vivendo, outra
coisa é dizer que somos condizentes, ou que o momento presente por nós é
aceitável. Reconhecer criticamente as ocorrências é bem diferente que aceitar com
naturalidade o que acontece.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nos resta rogar aos deuses de nossa crença que nos dê
sanidade, discernimento e clareza neste momento, para que as “ondas” não nos
arrebatem e fiquem a nos empurrar e nos jogar contra as falésias ou as docas e
diques; para que encontremos logo o nosso cais, o nosso porto seguro em meio a
tantos maremotos. Que tenhamos a serenidade no pensar e o coração prevaleça em
parceria furtiva com a razão, para que assim, o ódio não faça morada em nosso “ser”.
A essência é nossa e isso ninguém nos tira, só se permitirmos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nesse final de dia, direciono meus sentimentos as famílias
dos que partiram nesse trágico episódio. Desejando que as almas dos que se
foram, sejam poupadas de todo o eco que reverbera da massa brasileira que
apesar dos encontros e desencontros, nada mais quer do que a paz, a segurança
de uma vida feliz, próspera e fraterna. Mas por hoje, ainda ficamos com as
incertezas, os gritos, palavras de ordem e lamentos...</div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-91177874077193029752016-06-09T01:05:00.001-03:002016-06-09T01:05:24.446-03:00Historiadores pela Democracia │ Volta dilma │ Fora Temer golpista<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/mR8FbZrn0h8" width="480"></iframe>Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-64067355545159967012016-04-18T13:13:00.003-03:002016-04-18T13:13:45.608-03:0050 ANOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkjwV_hbZTtDxs0K4N1y-20AZHqNVmOq7aHMBDymBmQl-v2lnButSzdFC_4vjAWhyE7YOjnh11s1yF8WTUM3CaE272gGEZNwIMwOfNTfFqzInQcXHlSTnO1L7YzF_Dmq3UQmrTks_Tnr0/s1600/1966-620x350.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkjwV_hbZTtDxs0K4N1y-20AZHqNVmOq7aHMBDymBmQl-v2lnButSzdFC_4vjAWhyE7YOjnh11s1yF8WTUM3CaE272gGEZNwIMwOfNTfFqzInQcXHlSTnO1L7YzF_Dmq3UQmrTks_Tnr0/s200/1966-620x350.png" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há exatos cinqüenta anos, também numa segunda-feira, em 18
de abril do ano de 1966 eu chegava a este mundo, nesta Terra, neste planeta,
neste Tempo. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgECfwW4V1EWl5E-jfhsR9wz60NqfXagzGS249IL9TU_sFpew2dPzXTOXyndrr6YWX_AleksEgJIUqvdvqvlGlpu7-evyLe__XhXVq0HQhWMiuxZwluKX5YXYTQ4_G1i-5XD6prHNetNuk/s1600/fusca-1966-1200-cc-6-volts-placa-preta-do-ano-11644-MLB20046645938_022014-F.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgECfwW4V1EWl5E-jfhsR9wz60NqfXagzGS249IL9TU_sFpew2dPzXTOXyndrr6YWX_AleksEgJIUqvdvqvlGlpu7-evyLe__XhXVq0HQhWMiuxZwluKX5YXYTQ4_G1i-5XD6prHNetNuk/s200/fusca-1966-1200-cc-6-volts-placa-preta-do-ano-11644-MLB20046645938_022014-F.jpg" width="200" /></a>Nasci na efervescência dos anos 60 no Brasil, em meio a
ditadura militar pós golpe de 64, num ano em que foi instituído, pelo Ato
Institucional nº 3, as eleições indiretas para governador, vice-governador e a
nomeação de prefeitos. Em 12 Estados, a ditadura sai vitoriosa. Em Minas
Gerais, Estado em que resido, Israel Pinheiro tomava posse como governador e entrou
para a história como pioneiro da indústria siderúrgica nacional. A UNE faz seu
segundo Congresso na ilegalidade e na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, a PM
invade a faculdade de Medicina e espanca os estudantes. Sai a condenação de 14
anos de prisão para Luis Carlos Prestes, líder do Partido Comunista Brasileiro.
Artur da Costa e Silva, candidato da Aliança Renovadora Nacional (ARENA) é
eleito Presidente do Brasil, pelo Congresso Nacional, em eleição indireta, após
ter sofrido um atentado a bomba em Recife, em que três morreram. São criados o
INPS, o FGTS, a EMBRATUR, o IOF, entre outros e em dezembro, o Congresso, após
a cassação de vários deputados e o recesso de um mês, é compelido a votar a “Constituição
de Castelo”, ainda com Castelo Branco na presidência. Mas a oposição lança no
Rio de Janeiro a Frente Ampla, antiditadura, unindo Lacerda, Juscelino e João
Goulart e posteriormente, JK e Lacerda, lançam em Lisboa o Manifesto
Oposicionista.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZAbc46Q5C_Xd8GOEjnFrwa3ejHdsnwRLKzCZ-TPV0gum5SrMmXCt8eHNsdq3HiS_jPcNlTajgUOdoezA2zre3_QSIxNUdhLh_2XslSuzqGTmnS_dGf-2rfi2iZv0TCz_4ModfU7CBZjo/s1600/10917_951.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZAbc46Q5C_Xd8GOEjnFrwa3ejHdsnwRLKzCZ-TPV0gum5SrMmXCt8eHNsdq3HiS_jPcNlTajgUOdoezA2zre3_QSIxNUdhLh_2XslSuzqGTmnS_dGf-2rfi2iZv0TCz_4ModfU7CBZjo/s200/10917_951.jpg" width="143" /></a><o:p> </o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um ano já bem agitado no Brasil pela pressão da ditadura, e
toda a movimentação da oposição, que resistia e já sofria suas “baixas”, com
corpos boiando nos rios, como o caso do corpo do sargento Manoel Raimundo
Soares, preso pela ditadura no Rio Grande do Sul e que apareceu boiando com
sinais de tortura no Rio Jacuí. Um mês depois o Marechal Amaury Kruel deixa o
2º Exército com manifesto de crítica ao regime militar. E dois anos depois, em
1968, chegamos ao fatídico Ato Institucional nº 5 (AI 5), em que os militares decretaram
o recesso por tempo indeterminado do Congresso Nacional e assumem de vez todo o
rigor, repressão e truculência de um regime militar ditatorial. E a palavra de
ordem que se institucionaliza é o “CALE-SE”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPCooS_1sMJfnic8O4fyKQY6777qa-wOfNtrCaP0EuOKoV-1xdVyNQqFFpnQbKRdZAXyugo1_jikyREn5umVGeCIrwpCSCQCTSUQYygBRNUEYbmiYFHvKo-bUxHpogsTVMZxpoLPgRpv8/s1600/episode_525.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPCooS_1sMJfnic8O4fyKQY6777qa-wOfNtrCaP0EuOKoV-1xdVyNQqFFpnQbKRdZAXyugo1_jikyREn5umVGeCIrwpCSCQCTSUQYygBRNUEYbmiYFHvKo-bUxHpogsTVMZxpoLPgRpv8/s200/episode_525.jpg" width="200" /></a>Esse foi o cenário da minha chegada ao Brasil, nascendo no
Rio de Janeiro, pra morar na Rua Campinas, no Bairro do Grajaú, tendo como meus
fiéis e dignos tutores, meu pai Jorge e minha mãe Maria José. Tive a minha
formação básica na escola em meio as campanhas militares da década de 70, através
da mídia principalmente, em que cantávamos: “Crianças somos do Brasil, vivemos
sob um céu de anil, pinguinhos de gente valente (...) do Brasil somos as
crianças, do Brasil somos a esperança (...), no futuro por sua grandeza,
viveremos com riqueza”. Me lembra Affonso Romano de Sant’Anna (1980) no seu
poema/ícone <a href="http://www.escritas.org/pt/t/12808/que-pais-e-este" target="_blank">Que País é este?</a>: “(...) Usei caderno ‘Avante’ – e desfilei de
tênis para o ditador. Vinha de um ‘berço esplêndido’ para um ‘futuro radioso’ e
éramos maiores em tudo – discursando rios e pretensão”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQadtkXPt2f3EZcBmUZhZbRHs0QiQH4LNNTxgpPumIgJd5lGpgXArcMW5beBvF2gzuYRgww8ILuykvkmBI5IC037TSPPa_-J7FViErczHrhEKH8k8tb7OKzSl9L2eMVD-hxeC6dCB4Am0/s1600/bicicleta-caloi-arco-duplo-ano-1966-aro-26-4664-MLB4921339837_082013-F.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQadtkXPt2f3EZcBmUZhZbRHs0QiQH4LNNTxgpPumIgJd5lGpgXArcMW5beBvF2gzuYRgww8ILuykvkmBI5IC037TSPPa_-J7FViErczHrhEKH8k8tb7OKzSl9L2eMVD-hxeC6dCB4Am0/s200/bicicleta-caloi-arco-duplo-ano-1966-aro-26-4664-MLB4921339837_082013-F.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas nesses cinquenta anos de história, fui agraciada com
muitos encontros, com pessoas, idéias... Tive o privilégio de conviver com quem
passou pelos porões da ditadura, com quem trazia consigo as marcas e a chama
acesa da resistência, da luta pela liberdade, da livre expressão, da conquista
pelo exercício político democrático, para um Estado pleno de Direitos, mesmo
que em muitos momentos eu fosse meio que a mascote da turma. Mas pude viver, conviver
e transitar em meio a esses movimentos e todas as experiências que a vida me
proporcionou, tudo o que a Escola me legou, me oportunizaram a formação de um
consciência crítica, humanitária e ética – experiência que acredito ter
compartilhado com muitos de minha geração.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5nL1X5NY1x6vK0EWewTK0-cKHdXbXFpFp8fP2QCHbd7c9jRMKThd9fJ7TsRkpByHToTVW19qWa1ZnTgbkp-nGREec40uIjGL7BC9tKeN4MEbSyWbQ3tUIiHo5JB96bR0CIu1qW1H6ro0/s1600/75c6072f-fca1-4264-a0ec-8bf48fe47adf.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5nL1X5NY1x6vK0EWewTK0-cKHdXbXFpFp8fP2QCHbd7c9jRMKThd9fJ7TsRkpByHToTVW19qWa1ZnTgbkp-nGREec40uIjGL7BC9tKeN4MEbSyWbQ3tUIiHo5JB96bR0CIu1qW1H6ro0/s200/75c6072f-fca1-4264-a0ec-8bf48fe47adf.jpg" width="200" /></a>Hoje, 18 de abril de 2016, acordo com meus 50 anos – meio século
de vida – experimentando algumas das angústias que no ano em que nasci, muitas
pessoas experimentaram. Incertezas em relação ao futuro de nossa Nação, uma
eleição indireta para presidente camuflada de defesa constitucional e a
ditadura militar sendo calorosamente saudada como exemplo de conduta moral,
ética, em defesa dos “bons costumes”, da família, tradição e pátria (TFP). Na
sessão plenária de ontem, no Congresso Nacional, vi até mesmo deputados falando
em nome dos ideais da Revolução Francesa, falaram em nome de tantos, de tanta
coisa, que acho que não se lembraram de falar em nome de si mesmo. Percebi mais
uma vez que nossos representantes no legislativo, em sua grande maioria, não se
comprometem, se isentam de si se auto acobertando em meio a uma falácia sem
fim. Se vivemos 50 anos pra chegarmos a esse momento, me parece que o caminho
ainda será longo até o exercício pleno de uma democracia limpa, transparente,
em que o interesse seja comum, ou seja, verdadeiramente o povo brasileiro, pois
o que vivemos, são disputas pessoais, interesses pessoais, vaidades, disputas
de poder, ganância financeira e muito despreparo intelectual, emocional e
espiritual.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Uyh6hlkm3HOTYv-GKfqep6XlvPjDgg4iX_A_BxpGGP98AL3UOShymD6N032g6qRmfevGAxxbN4DqDP63zOUsC0n-a9VwsrcRsXYQyJpWELQrZd8wgCsXv0CaRc_9PNMDWgQpcE9JbYw/s1600/429696-18-de-abril-Dia-Nacional-do-Livro-Infantil-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Uyh6hlkm3HOTYv-GKfqep6XlvPjDgg4iX_A_BxpGGP98AL3UOShymD6N032g6qRmfevGAxxbN4DqDP63zOUsC0n-a9VwsrcRsXYQyJpWELQrZd8wgCsXv0CaRc_9PNMDWgQpcE9JbYw/s200/429696-18-de-abril-Dia-Nacional-do-Livro-Infantil-1.jpg" width="200" /></a><o:p> </o:p></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Mas gostei de conhecer um pouco mais dessas
pessoas e sou grata por essa vivência, por “viver” essa história, que pra mim,
se caracteriza por uma transição. Estamos juntos nesse trânsito, assim como
está todo o nosso planeta. O que vai advir disso, só o Tempo nos dirá. Se a mim
foi me reservado esse testemunho, agradeço e como boa aprendiz que sempre
tentei ser, me coloco aberta a aprendizagem e a semeadura das boas sementes que
eu for digna de cultivar.</span></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-19323556300873726022016-03-27T21:27:00.001-03:002016-04-07T05:44:50.811-03:00ARREBATAMENTOS E ATITUDES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXelUYkGolJDc2CqD-g9URJMJI_aostn7g-7Le4QO-9qZwzjvWDe3K5pPCUYLJlqvH3DVHjoREGaMLTwhIbvTJYPpuQDeBjfTW9a92qfWxYe9VzpqO8blVQ1Ejj0EyoGrjcvqWPRjqP74/s1600/ondas_mar_oceano.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXelUYkGolJDc2CqD-g9URJMJI_aostn7g-7Le4QO-9qZwzjvWDe3K5pPCUYLJlqvH3DVHjoREGaMLTwhIbvTJYPpuQDeBjfTW9a92qfWxYe9VzpqO8blVQ1Ejj0EyoGrjcvqWPRjqP74/s200/ondas_mar_oceano.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Somos facilmente levados por uma onda, tanto uma onda real
no mar, nos rios, quanto numa onda virtual. É de se imaginar que a onda, para
nos arrebatar, precisasse ser uma grande onda, mas as vezes o que nos leva é
uma marola, ou seja, talvez não estejamos nos sustentando o suficiente para não
nos fazermos levar, ou ainda, nem boiar conseguimos e acabamos por nos afundar
num mar de crenças, num senso comum que pode não nos representar, pode não
corresponder com a pessoa que realmente somos, com nossa essência, que em meio
a tantas marés, estamos até desconhecendo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esse arrebatamento tem nos levado a lados opostos e
extremos, polarizado, em que quem está de um lado é oponente de quem está do outro.
As pessoas, naturalmente tem se digladiado, não no nível da discussão de
idéias, de conceitos, concepções, mas em nível pessoal, como se a verdade que
cada um assumiu como sua – o que não quer dizer necessariamente que seja – é a
única e absoluta verdade a se considerar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjws9D4wbg62paaO7d9rlzL6l3-PWrsS7AxnK43KM4bolfZT155s2VEYjYPAvost_jBtqJg7BozUgyMwJKg5VDCp6OYWXZI-9OFgetS_XmU9mJFZUdPLxpD1pzF4-mj1X6t6CasCSBzATg/s1600/img_como_aprender_a_falar_ingles_em_casa_12875_orig.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjws9D4wbg62paaO7d9rlzL6l3-PWrsS7AxnK43KM4bolfZT155s2VEYjYPAvost_jBtqJg7BozUgyMwJKg5VDCp6OYWXZI-9OFgetS_XmU9mJFZUdPLxpD1pzF4-mj1X6t6CasCSBzATg/s200/img_como_aprender_a_falar_ingles_em_casa_12875_orig.jpg" width="200" /></a>Em meio a este emaranhado de ditos, falácias, palavras de
ordem podemos dizer que nossa maior crise é a “crise da verdade”. Ou talvez o
questionamento que tenhamos que nos fazer seja: “O que é verdade pra nós?”; ou “Qual
o nosso conceito de verdade?”; ou ainda: “A minha verdade é verdade para o
outro, ou vice-versa?”. Esta reflexão se torna pertinente pra nós porque
ouvimos muita coisa, é intenso o uso dos meios de comunicação de massa, as
redes sociais, são muitas informações que nos leva a pensar que é muito fácil “falar”
e são tantas vozes que o que está ficando cada vez mais difícil pra nós é o “escutar”.
Escutar principalmente no sentido “do que escutamos”; “quem escutamos”; “quando
escutamos”, entre outras interrogações nesse mar de falas, de palavras e, como
estamos chegando no nosso limite do “escutar”, estamos precisando de filtros,
precisamos educar a nossa capacidade de selecionar, de classificar, é quase que
colocar em prática os conceitos <i>Piagetianos</i>
básicos do lógico-matemático e como na pré-escola, exercitar a seriação, a
classificação, a conservação, entre outros.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7wM2NO6JgFKySfMTCRel-i1ZitHnpEWZx95gl-QpCnK1jh3KZJBSSPoBUHhL7fU3ivoxf5VZad3aKM8gsZ33JBCKOiGBYpmg9ghqyjgS-3x_QrwzvKt92FB7bdSyTEorGzW3nbWrLiHo/s1600/canstock9290047.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7wM2NO6JgFKySfMTCRel-i1ZitHnpEWZx95gl-QpCnK1jh3KZJBSSPoBUHhL7fU3ivoxf5VZad3aKM8gsZ33JBCKOiGBYpmg9ghqyjgS-3x_QrwzvKt92FB7bdSyTEorGzW3nbWrLiHo/s200/canstock9290047.jpg" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizC7RYk3H5y3dcQC5KHGtlbIuyCwJBxjDkMpvc9KzrsLldCQ6vPi4CuVpI5mQWnekDw2R7NmzI002UsK5Kp3-n0cNPrPzwGqevOqoia87BNoWzZTGyaIizCOQDd4zE0V_2KKFjK6vZp_Y/s1600/Falar-em-Ingl%25C3%25AAs.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizC7RYk3H5y3dcQC5KHGtlbIuyCwJBxjDkMpvc9KzrsLldCQ6vPi4CuVpI5mQWnekDw2R7NmzI002UsK5Kp3-n0cNPrPzwGqevOqoia87BNoWzZTGyaIizCOQDd4zE0V_2KKFjK6vZp_Y/s200/Falar-em-Ingl%25C3%25AAs.jpg" width="200" /></a>Mas não deveria ser simples pensar na verdade, já que verdade
era pra ser verdade e pronto?! Mas aí temos nos deparado com a tal da
relatividade e, junto com ela, a tal da conveniência. Mas outros poderiam dizer
que se a verdade vem junto com a conveniência ela não deveria ser considerada
como verdade, mas... como discriminar essa conveniência, como “ler” nas
entrelinhas? Qual filtro vamos usar para fazermos essa classificação? Então
teríamos nós tipos de escutas diferenciados para assim entendermos os diversos
tipos de verdade? Se as pessoas falam por conveniência, usando da prerrogativa
do relativismo, então nossa escuta não seria também uma escuta de conveniência?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwVOKJMafTSSzEP3eEdy5nFChBoYfTcThIYOxvbfl0H2gd5GXS3BCd8N7Ak3pQBzMvBaQv7s8zc6MW3iKcUWJpfWfoqWb_FmeWElZfn5xmopisXkAMOfNVm2Z5vrdZ3DUDAAMGy0r3QnM/s1600/falar-e-uma-necessidade-escutar-e-uma-arte-goethe-768.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwVOKJMafTSSzEP3eEdy5nFChBoYfTcThIYOxvbfl0H2gd5GXS3BCd8N7Ak3pQBzMvBaQv7s8zc6MW3iKcUWJpfWfoqWb_FmeWElZfn5xmopisXkAMOfNVm2Z5vrdZ3DUDAAMGy0r3QnM/s320/falar-e-uma-necessidade-escutar-e-uma-arte-goethe-768.jpg" width="203" /></a>Verdade, falas, conveniências, escutas e... a maré vai
subindo e nós vamos perdendo nossa estabilidade, os pés vão saindo do chão, a
correnteza vai nos empurrando ou nos puxando e, num lapso de tempo, nos vemos
como que afogando, sufocando, vamos ficando sem oxigênio e a mente fica
confusa, não conseguimos pensar e acabamos por nos deixar levar... até que um “salvador”
nos resgate. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É bom então que observemos quantas boias estão disponíveis e
quem são os que estão a segurar as boias, pois dependendo do que estiver posto
a nossa volta, é melhor correr atrás de bons filtros de escuta e voltar a
aprender e colocar em prática a relação dos conceitos lógico-matemáticos em
nossas vidas, junto com as relações humanas que prescindem de direitos
fundamentais para o exercício da cidadania se fazer em toda a sua concretude,
numa sociedade plena de direitos, equitativa e igualitária. <br />
<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">[Imagens: Google Imagens]</span></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-34037118163267186672016-03-09T22:57:00.001-03:002016-03-09T23:54:57.759-03:00O DIA SEGUINTE AO "DIA INTERNACIONAL DA MULHER"<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwl9AhZjDDvIXsvrOtM3Oj7aIVswLD6gZOK9jSJ6q4u_2DWxF-SLF3ckhfGZHQI7akWPylM4Jeqa3KuScf2zyRNew0iJDjwC4CJoCxjB9KfSKOBL9EVz4KA-qmkowPiD6uhZnE5Hzk9L4/s1600/campanha-pelo-fim-da-violencia-contra-mulher-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwl9AhZjDDvIXsvrOtM3Oj7aIVswLD6gZOK9jSJ6q4u_2DWxF-SLF3ckhfGZHQI7akWPylM4Jeqa3KuScf2zyRNew0iJDjwC4CJoCxjB9KfSKOBL9EVz4KA-qmkowPiD6uhZnE5Hzk9L4/s200/campanha-pelo-fim-da-violencia-contra-mulher-2.jpg" width="200" /></a></div>
<b>E passamos o dia 8 de março - "Dia Internacional da Mulher", com muitas mensagens, piadas, reportagens, algumas manifestações, enfim, movimentação. O dia se foi e a partir de hoje, como será? O que muda, ou melhor, alguma coisa muda? Sabemos da importância de datas representativas, que dão visibilidade a questões fundamentais de serem lembradas na nossa sociedade, que destacam pessoas com trajetórias de vida exemplares. Além da vitrine, o sentimento de valorização é outro ponto estratégico de se eleger no calendário dias como este. E se considerarmos o que as pesquisas e estatísticas sobre a situação da mulher na atualidade nos dizem, é significativa sim esta lembrança e os espaços de discussão que são criados a partir da data.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Mas junto a tudo isso, outro sentimento me incomoda, a sensação de diluição de todo essa movimentação; a possibilidade de ficar no tempo, de se transformar em simples lembrança as mensagens, os cumprimentos, as brincadeiras, as manifestações e tudo mais. E o que temos de concretude deste momento? Se é que é pra ter algo concreto, pois fico com a sensação de que vamos nos rendendo a essa movimentação fácil de se propagar pelas redes sociais e numa fluidez superficial, a essência se esvai...</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Percebemos outros movimentos como promoções de Semana da Mulher, com programações de moda, palestras educativas, na saúde prevenção, lazer, entre outros. Momentos de valia na abertura de espaços mais representativos da identidade "mulher" na sociedade.</b></div>
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<b><br /></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0j8vh_OZWHWerdBsNfV3hX4-qVRLTb4GJ3-_ELYaA7_LvZFGWsleyVx-WcSC9-E65Ls_Hyd_tK5-6XmEb9yIKGyyWjVQOTZjfU-6iN-uKbUM4nK3LIVniOZ8K-VlGGWUJdka594EeB8o/s1600/Richard+Gere.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0j8vh_OZWHWerdBsNfV3hX4-qVRLTb4GJ3-_ELYaA7_LvZFGWsleyVx-WcSC9-E65Ls_Hyd_tK5-6XmEb9yIKGyyWjVQOTZjfU-6iN-uKbUM4nK3LIVniOZ8K-VlGGWUJdka594EeB8o/s200/Richard+Gere.png" width="200" /></a><b>Mas e a partir de hoje, e na próxima semana? Quantos de nós temos a real dimensão do que representa o universo "ser mulher"? Podemos nos ater em muitas informações mundo afora se considerarmos as diferentes culturas e a história das diversas sociedades, mas se ficarmos com a realidade do Brasil, já temos muito a refletir. Podemos escolher por exemplo, o panorama da violência contra a mulher no Brasil. Informações como estas, leva-nos a olhar com outros olhos para as flores enviadas neste dia 8, em tantos cartões e mensagens. Não que elas não sejam bem vindas, pois diz-se popularmente: "Qual mulher não gosta de ganhar flores?" - as flores como o ícone da conquista masculina - um dos cartões que circulou ontem trazia a imagem do ator Richard Gere segurando uma rosa na iconográfica cena do filme Uma Linda Mulher - versão moderna da gata borralheira, no caso, da prostituta que consegue encontrar seu príncipe encantado, ou seja, 'salva' pelo homem que detém o poder econômico, que escolhe a parceira ideal, que de certa forma manda na própria escolha da mulher.</b></div>
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<b><br /></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkI-jwrW78woBufRnOoOqeWHsBMKaiLZN6bbTZR7noCEH51iFUwysBJyTi3mi1E_eN5rAcs6-ZJTKLv5zeeUZXn88XZNDGPOVyWMSDHU9U_QpqBiWA4YLRLWHZf8hCFSSM1W4sRKcxLWg/s1600/homens-pelo-fim-da-violencia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkI-jwrW78woBufRnOoOqeWHsBMKaiLZN6bbTZR7noCEH51iFUwysBJyTi3mi1E_eN5rAcs6-ZJTKLv5zeeUZXn88XZNDGPOVyWMSDHU9U_QpqBiWA4YLRLWHZf8hCFSSM1W4sRKcxLWg/s200/homens-pelo-fim-da-violencia.jpg" width="146" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYnhDsosqTgXYuAR5c5ww5We8AL6msjJ41yI6YYPS1NzMGpEC5J7P8Yd54sKeXW0ICoD81JqXs83GreaolZPxWpPtyPSD29DWLmygHIXilWnCyNCScX3cLKBwQ-c-rOT9MStpH5GoHycw/s1600/1397485_10151764826591987_513634302_o__grande.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYnhDsosqTgXYuAR5c5ww5We8AL6msjJ41yI6YYPS1NzMGpEC5J7P8Yd54sKeXW0ICoD81JqXs83GreaolZPxWpPtyPSD29DWLmygHIXilWnCyNCScX3cLKBwQ-c-rOT9MStpH5GoHycw/s200/1397485_10151764826591987_513634302_o__grande.jpg" width="140" /></a><b>Olhando mais especificamente pra realidade brasileira, hoje o mapa da violência contra a mulher aponta um Brasil¹ em que 38,72% das mulheres brasileiras em situação de violência, sofrem diariamente com essa violência, sendo que 85,85% é violência domestica, segundo os registros dos dez primeiros meses de 2015 na Central de Atendimento a Mulher - "<span style="color: purple;">Ligue 180</span>". Nas denúncias o maior percentual (49,82%) é de violência física, junto a 30,40% de violência psicológica que ainda divide o ranking com violência moral, patrimonial, sexual e cárcere privado. Nos dados de 2013, mais da metade (50,3%) dos 4.762 homicídios de mulheres, foram praticados por familiares, na sua maioria parceiros, ex parceiros - a cada sete feminicídio, quatro foi praticado por alguém que teve um vínculo afetivo com a vítima. É quase um castigo por amar. Fica forte em meio a esses números a representação da mulher como objeto, de desejo, manipulação, dominação e descarte do homem. Seria a manifestação da força viril como poder masculino ou o medo do homem em assumir uma pretensa fragilidade perante sua "opositora" de gênero, seria uma armadilha do ego, uma camuflagem na insistente representação do homem como o soldado do exército em defesa da masculinidade?</b><br />
<b><br /></b>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMw2zJZfaJhKM80jAtSMgAETRyXCLZ8YohO74DPBzAFHURiUVGJC0vCIRw080Rpy3pmas1y8hMXpT-LhiOHWyozXoa-JagmbYDJ-542C-dJQg27-C-cNZYb9rudVzf8DYSoAbShPbkUyA/s1600/mulher.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMw2zJZfaJhKM80jAtSMgAETRyXCLZ8YohO74DPBzAFHURiUVGJC0vCIRw080Rpy3pmas1y8hMXpT-LhiOHWyozXoa-JagmbYDJ-542C-dJQg27-C-cNZYb9rudVzf8DYSoAbShPbkUyA/s200/mulher.jpg" width="200" /></a><b>Pensando nessa representação masculina fica no ar um questionamento em relação a formação deste homem, as referências e influencias que o constituiu, já que a mulher tem uma representação preponderante nesta formação, uma vez que, enquanto mãe tem nessa trajetória a responsabilidade de educar este homem para o desempenho de seus papéis sociais. Por que então a mulher educaria o homem para fazer dele seu opressor, por que alimentaria esta distorcida e equivocada soberania masculina? Se os homens são responsáveis por não formar adequadamente seus pares, por alimentarem um imaginário machista e dominador, a mulher também tem uma parcela considerável na construção desta identidade. Assim, parece-nos que educar a mulher é quase que mais necessário e urgente do que qualquer outro movimento. Mesmo pensando nessa educação do homem, ainda está muito presente em nossa sociedade o legado da formação das pessoas na mão das mulheres e é a própria sociedade que se incumbe de também culpar e 'atirar as pedras' na mulher pela má educação. Não é comum ouvirmos entre os xingamentos a expressão "filho do pai". Os apontados como errados são os "filhos da mãe", ou ainda são "os filhos de uma cadela", ou "filhos de uma égua", ou "filhos da puta". Ouço quase que diariamente na escola, quando as crianças brigam, elas gritarem palavras ofensivas para a mãe do outro. </b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhznHQ6cPG1YwfjGHzDcP_kEIV9_8KJzI_yHtAH0E9JWuCZ1Blfyh51U0Gw7ejIHMXCPweZO1Hd4dU-1aCltmDmG_dtUZ8sL0221tjx-naEJcRzU3_WhwJCmE8FCPUYNFEeDXr8lXI4I6s/s1600/UNIAO_-1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="154" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhznHQ6cPG1YwfjGHzDcP_kEIV9_8KJzI_yHtAH0E9JWuCZ1Blfyh51U0Gw7ejIHMXCPweZO1Hd4dU-1aCltmDmG_dtUZ8sL0221tjx-naEJcRzU3_WhwJCmE8FCPUYNFEeDXr8lXI4I6s/s200/UNIAO_-1.JPG" width="200" /></a></div>
<b>Que fardo!!! Mas talvez fosse este um fardo imputado à mulher pela própria mulher, o que ela acostumou em colocar em suas costas, como que a reprodução automática da formação de um homem violento, que entende que se fazer valente perante as mulheres é sinal de sua macheza e que mulher, até mesmo a mãe do outro pode ser achincalhada. O que pensar então da formação desta mulher, que constrói a identidade de seu opressor e reproduz a subordinação da mulher, fazendo das 'meninas' figuras frágeis que facilmente cedem a opressão masculina como se mendigassem pelo seu bem querer?</b><br />
<b><br /></b>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsA2E-l7UEaqWGfh8OPVMs911DqBrOuTYCKcaz4G7OXjhlULdMYlKFOvANQR7qRtK3QD9M9OuDTzqvC0TZeqBSLH4DtrRPfQYrsxvpjwpNd-HqpU12IrP1C0jQK91dL6qwF6Ptvfq3I0g/s1600/outros-generos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="104" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsA2E-l7UEaqWGfh8OPVMs911DqBrOuTYCKcaz4G7OXjhlULdMYlKFOvANQR7qRtK3QD9M9OuDTzqvC0TZeqBSLH4DtrRPfQYrsxvpjwpNd-HqpU12IrP1C0jQK91dL6qwF6Ptvfq3I0g/s200/outros-generos.jpg" width="200" /></a><b>Temos que pensar a educação da mulher e despertá-la para seu papel na mudança social que queremos em relação a formação de gêneros. Temos que empoderar essa mulher para que ela assuma seu poder transformador. Esse é um movimento urgente mas para o fazermos temos que partir do reconhecimento da nossa identidade, de reconhecer nossa própria formação enquanto mulher e do que já deixamos de legado para os "homens de nossa vida". Como nos formamos? Quais são nossas concepções e como educamos nossos filhos? Questões fundamentais, imprescindíveis e urgentes. A roda precisa mudar seu curso... Que venha essa consciência, que venha esse reconhecimento e que venha o movimento, a ação para a formação</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFf8GYo3Mpd1eRgX-Vu5O01Wh7IB_BgkKdsDxlmSy9bF7Ih2TgYDjqG_fIevHbroDOewxQ_VTF7FQv9UDd4__CJ0dsFD20edKhXkGUL4QM5B-M3XoXPc45MSSBjuR1mlMPHqYU9PDiAL0/s1600/generos1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFf8GYo3Mpd1eRgX-Vu5O01Wh7IB_BgkKdsDxlmSy9bF7Ih2TgYDjqG_fIevHbroDOewxQ_VTF7FQv9UDd4__CJ0dsFD20edKhXkGUL4QM5B-M3XoXPc45MSSBjuR1mlMPHqYU9PDiAL0/s200/generos1.png" width="200" /></a></b></div>
<b> humana se fazer, pela essência humana, sem qualquer apelo ou muleta de gênero que nos leve a ilusão de que somos nós que moldamos o gênero do outro. Não somos de barro e sobre a carne e o osso reina uma mente absolutamente emocional e humana, que transcende o sexo.</b></div>
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<b><br /></b></div>
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<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">¹ Fonte: http://www.compromissoeatitude.org.br/dados-nacionais-sobre-violencia-contra-a-mulher/ </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">Imagens: Google Imagens</span></div>
</div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-23672927535479769432016-02-10T04:14:00.002-02:002016-02-10T04:14:21.088-02:00FINAL DE FESTA... FINAL DE CARNAVAL (SERÁ?)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkX5gPYmvY2rCoGt2RDJr7twOGEZ7j9ukvsvebuYBJyXVgIcv7Te0eQbNKCJfTkIcrwX2MvhxhOVuspnyyH5p2sO-e0vVKm-C80SpL7DR3R61PbqOS-898IjjKXaBjUgWYTZPZd9DAngA/s1600/carnaval.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkX5gPYmvY2rCoGt2RDJr7twOGEZ7j9ukvsvebuYBJyXVgIcv7Te0eQbNKCJfTkIcrwX2MvhxhOVuspnyyH5p2sO-e0vVKm-C80SpL7DR3R61PbqOS-898IjjKXaBjUgWYTZPZd9DAngA/s200/carnaval.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>E assim vamos chegando ao fim de mais um Carnaval. Será???</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Pelo menos é o que está previsto no nosso calendário oficial e mesmo que existam resistências, oficialmente, o Carnaval se encerra nesta noite. Amanhecemos com a "Quarta-feira de Cinzas", data significativa do calendário cristão. O que nos leva a lembrar que nos despedimos da considerada "festa pagã" para nos prepararmos para a importante "festa cristã" - a Páscoa. O que não seria esta preparação se não um convite a introspecção, a penitências, privações, reflexões típicas do tempo da Quaresma cristã. Tudo tão providencial, ou seja, precisamos de uns quarenta dias pra nos purificarmos da alegria transbordante e até das inconsequências da festa pagã - o Carnaval, para estarmos aptos para o Tempo Pascal.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbIMyaUQd8RnEtlMhLl4yqWzb9vzJylTdEFtGQsMMiOxFVIBOiLX9N83VR05rV6xDM54JThSTZj6N7cyVZyApktdNiFU79G7xdGY5A0ayWopDuwbFb2jwN6mHDHf90fFNevM9qtLmt0CY/s1600/tumblr_lhlds66vrP1qegj5w_large_large.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbIMyaUQd8RnEtlMhLl4yqWzb9vzJylTdEFtGQsMMiOxFVIBOiLX9N83VR05rV6xDM54JThSTZj6N7cyVZyApktdNiFU79G7xdGY5A0ayWopDuwbFb2jwN6mHDHf90fFNevM9qtLmt0CY/s200/tumblr_lhlds66vrP1qegj5w_large_large.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>O calendário vai nos guiando... nos permite o estravazar entre as danças, as músicas, o samba e outros ritmos, as gargalhadas, as pessoas e depois nos coloca em silêncio, em profundo silêncio, para que o equilíbrio seja retomado, supondo assim, que depois da Páscoa, estejamos sãos, em mente e corpo. Será??</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Não somos tão regulares assim, por mais que os padrões, formalismos e convenções religiosas e sociais nos tentam fazer ser. Vivemos em meio a sentidos relativizados pelas realidades que vivenciamos entre os tempos e acontecimentos aos quais somos platéia e ao mesmo tempo atores. O que dizer então deste momento? </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKdufML6ifriZ0WGuKBamBMneqWr4RL5ZnQ7LXJIOF9liziDJen0Y_9myeITzHQJVuBeK58y8EYcrBqvNGTba369e7lst9MnVXaE6WpGMof_Ql6wgzqjTY9ww3jN7Fn358hhpi9ElJExY/s1600/ressaca-sem-fim-facebook.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKdufML6ifriZ0WGuKBamBMneqWr4RL5ZnQ7LXJIOF9liziDJen0Y_9myeITzHQJVuBeK58y8EYcrBqvNGTba369e7lst9MnVXaE6WpGMof_Ql6wgzqjTY9ww3jN7Fn358hhpi9ElJExY/s320/ressaca-sem-fim-facebook.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Terminamos um ano em meio a grandes conturbações e iniciamos com muitas incertezas, mas a capacidade do nosso povo de não perder o bom humor, ou seja, de "não perder a piada" (ou até mesmo a necessidade de sobreviver em meio ao caos) parece nos conduzir a buscas incessantes por "rotas de fuga". Assim, mesmo com dívidas, desemprego, incertezas, falta de médico nas emergências, falta de vagas nas creches, hospitais, violência nas ruas, nos lares, intolerância racial, religiosa, homofobia, corrupção, escândalos e... caímos no Carnaval!!! Nos rendemos ao Reinado do Momo! E muitas pessoas fazem destes dias sonhos em folia, é a "Ode à Ausência". É como se o país ficasse em suspensão nesses dias e às pessoas fosse permitido se ausentarem de si. Se ausentarem de seus problemas, suas dívidas, suas dores, tristezas, angustias, preocupações, se ausentarem dos problemas do país e até do mundo.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHQta3R-gUojSjjol98HxhI4eO3l9pkPkbQfjGO-lrNn9VsmfHefxNL7r8N2hxDe3Ep1HU7C4f_ps0WGJBr6Dqk9C5DS_v-8UH9oK2NW8ZI3H9G0Gkq9px9bKJ4nhcxeS6P19SAoaYYjo/s1600/carnaval.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHQta3R-gUojSjjol98HxhI4eO3l9pkPkbQfjGO-lrNn9VsmfHefxNL7r8N2hxDe3Ep1HU7C4f_ps0WGJBr6Dqk9C5DS_v-8UH9oK2NW8ZI3H9G0Gkq9px9bKJ4nhcxeS6P19SAoaYYjo/s400/carnaval.gif" width="400" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Mas como diz o dito popular: "tudo que é bom dura pouco", podemos emendar, lembrando Noel Rosa na composição Baile da Flor-de-lis, "acabou-se o que era doce, quem comeu arregalou-se (...)". E assim chegamos a quarta-feira, também reconhecida como o dia da ressaca de Carnaval. Há os que ainda com ironia, vão dizer que é quarta-feira de cinzas porque só restaram as cinzas depois de tanta folia esfuziante! E porque não aproveitar de outro compositor/poeta e lembrar Vinicius de Moraes quando falou pra nós de "Felicidade" dizendo "Tristeza não tem fim, felicidade sim (...) A gente trabalha o ano inteiro, por um momento de sonho, pra fazer a fantasia de rei ou de pirata ou jardineira, pra tudo se acabar na quarta-feira (...)". Será??</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5oECjlKSz2pMNxe24K0Q87VRhE8D9Gq3avPyKUnbl47lvroZQqLMHypw0tIXAiWlaa87yLmYgwvAUvI7sc-b5P56daSUcetIBzFtoNzfU8HrzMOX7AcYMpDj-wbCX54j_B6jpcQW95xc/s1600/701.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5oECjlKSz2pMNxe24K0Q87VRhE8D9Gq3avPyKUnbl47lvroZQqLMHypw0tIXAiWlaa87yLmYgwvAUvI7sc-b5P56daSUcetIBzFtoNzfU8HrzMOX7AcYMpDj-wbCX54j_B6jpcQW95xc/s320/701.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>O que realmente se acaba na quarta-feira? O sonho, a ilusão ou a alegria? Se dissermos que a alegria caba, estamos assumindo uma depressão generalizada, numa sociedade que esquizofrenicamente sofreria de uma bipolaridade, passando de um extremo ao outro nos estágios do humor. Se dissermos que acaba o sonho, nos despediríamos de nossa capacidade de sonhar e de querer dias melhores. Se acaba a ilusão despertamos da ausência de si. Este é um despertar necessário, mas quantos assim o querem realmente? Estar ausente é um grande apelo de nossas sociedade atual, que busca subterfúgios diariamente, que faz aumentar o consumo de álcool, na cervejinha de praxe, na passadinha sagrada no botequim pra pinga com os amigos, no aumento das cracolândias, na engorda dos lucros farmacêuticos com o consumo de psicotrópicos, os "tarjas pretas", já tão banalizados e quase que incorporados na rotina da população.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfuJIyXBlslL0OsFdjHjML8UaQ2937PSfXRfX-sXW1MlBWQghoqf9pFLmdGKDPeiwM9pV9XwXubLk-ABJOahL3eIcyy2dL9tEKhGKRf81h0SsWi7qyAs0KMNrGlJFnuxKpp9ofEEZwWnc/s1600/carnaval+charges.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfuJIyXBlslL0OsFdjHjML8UaQ2937PSfXRfX-sXW1MlBWQghoqf9pFLmdGKDPeiwM9pV9XwXubLk-ABJOahL3eIcyy2dL9tEKhGKRf81h0SsWi7qyAs0KMNrGlJFnuxKpp9ofEEZwWnc/s320/carnaval+charges.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Não seria então a quarta-feira no lugar de um fim, um começo, o despertar para o ano que realmente precisa começar, numa roda que precisa rodar, que não pode parar? Seria sim as portas se abrindo para o necessário despertar de nossa consciência, pra não perdermos o "trem da história", ou ainda, pra não corrermos o risco da "banda passar" e não chegarmos em tempo na praça, no coreto, na janela, na rua...</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZHPMBRVDtpqyg1uSos77HQ5042fSs1QCd5Yvx3n_F4jmWCNo9Om2jhqyk-wjvzx5bW7E-RbomN41OOCW-KpZwSVP0NI9XKROED75UNNzwUNjC0WUEPKQ815a_WL6DrU4hug3kE6_I7V4/s1600/2j7l32b5zyug1h2ajp6o4pw9p.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZHPMBRVDtpqyg1uSos77HQ5042fSs1QCd5Yvx3n_F4jmWCNo9Om2jhqyk-wjvzx5bW7E-RbomN41OOCW-KpZwSVP0NI9XKROED75UNNzwUNjC0WUEPKQ815a_WL6DrU4hug3kE6_I7V4/s320/2j7l32b5zyug1h2ajp6o4pw9p.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpAdTwR7BPU94kZwUQ6Mq2xi6TzWHUVoX6Z7ovjwQdMW-VFA0wHXmn-IIluplU9epfERxXe0VKwzCTljNZ-s6OPlOzVaHAIjHGApuTMgEIG8Q1BvbJz68OJW-wxIDWe6-FPFuw74-BaF8/s1600/Lixo+de+carnaval+fora+de+epoca+deixa+ruas+totalmente+sujas+11.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpAdTwR7BPU94kZwUQ6Mq2xi6TzWHUVoX6Z7ovjwQdMW-VFA0wHXmn-IIluplU9epfERxXe0VKwzCTljNZ-s6OPlOzVaHAIjHGApuTMgEIG8Q1BvbJz68OJW-wxIDWe6-FPFuw74-BaF8/s320/Lixo+de+carnaval+fora+de+epoca+deixa+ruas+totalmente+sujas+11.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>O ano precisa começar e nós precisamos caminhar adiante, mesmo que estejamos um tanto quando perdidos em meio as intempéries do caminho. Não precisamos abrir mão da alegria em toda sua intensidade, sem camuflagens ou muletas para parecer alegres. Se como dizem, cada momento é único, lembrando mais uma vez o "Poetinha": "que seja infinito enquanto dure"...</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9N1jNV3W_IbrZCbBZ8edP5PQtB2_uJ3TLEZ7GjV7rowRPT-UextncKYmOqG6Um5FykrIP7Y522oDL3vErGB5oAB0tOh1RMPwY2tWt5stYFnA2mpgzc6y48IPLTVYYRtZP1rSg5r5zzkc/s1600/chegou-quarta-feira-de-cinzas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9N1jNV3W_IbrZCbBZ8edP5PQtB2_uJ3TLEZ7GjV7rowRPT-UextncKYmOqG6Um5FykrIP7Y522oDL3vErGB5oAB0tOh1RMPwY2tWt5stYFnA2mpgzc6y48IPLTVYYRtZP1rSg5r5zzkc/s200/chegou-quarta-feira-de-cinzas.jpg" width="150" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>E o que sobrou do Carnaval? Muito lixo pelas ruas é fato! </b></span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Talvez dores de cabeça para uns tantos (ressaca física e/ou moral), cansaço para outros, satisfação, desejo de quero mais, arrependimento, tristeza pra alguns, muitas histórias pra contar, energia pra outros, aborrecimentos, muitas e muitas emoções!!...</b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Mas com certeza, tem muitos já desejando que chegue logo a Semana Santa, pra não perder de vista as "rotas de fuga", e assim ganhar mais uns dias de cúmplice ausência...</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEior7V6jINnJnV2PHJvhyLt4mxzCqcvYAKTP093oL5EhC_VoO7DvGWsKq_2JL1YDlrXsw4sZZuShM4-MpDRul3b-lFCnVnGKUPxOwoAT9qaeZMeZ8UJNAN76_dT_ubxCoYl2zs95pt4w2s/s1600/rice-araujo-carnaval-2013-semana-santa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEior7V6jINnJnV2PHJvhyLt4mxzCqcvYAKTP093oL5EhC_VoO7DvGWsKq_2JL1YDlrXsw4sZZuShM4-MpDRul3b-lFCnVnGKUPxOwoAT9qaeZMeZ8UJNAN76_dT_ubxCoYl2zs95pt4w2s/s320/rice-araujo-carnaval-2013-semana-santa.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Imagens: <a href="https://www.google.com.br/search?tbm=isch&tbs=rimg%3ACW5_17-wd4nr_1IjjWc5wui37HVEXRVI9ijI9D7Qqw8C8S9PmC5QO005cIxdgknc4totg2wyMIGDdM0R1jtTgcRXwSMSoSCdZznC6LfsdUEd4kRyG-PpcGKhIJRdFUj2KMj0MRPHXyBPY2qW4qEgntCrDwLxL0-REONvEhzIBwWioSCYLlA7TTlwjFEacwkgwttT75KhIJ2CSdzi2i2DYRRGmeZibdzYsqEgnDIwgYN0zRHRE8dfIE9japbioSCWO1OBxFfBIxEUMw9OfvNgWL&q=fim%20de%20carnaval%20imagens&ved=0ahUKEwik96byq-zKAhWDFJAKHU-nAMgQ9C8ICQ#imgrc=_" target="_blank">Google Imagens</a></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"> </span></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-22827559895183400412016-02-07T05:14:00.002-02:002016-02-07T05:14:52.399-02:00CARNAVAL - QUANDO A TRADIÇÃO FALA MAIS ALTO E A ANCESTRALIDADE SE DESTACA<div style="text-align: justify;">
<b>Inaugurando as postagens do Blog no ano de 2016, destacamos nas festividades do Carnaval, a abertura em Recife, onde o religioso e o profano se fundem e prevalece tradicionalmente a ancestralidade, as raízes da cultura afro-brasileira. A sugestão fica por conta da reportagem a seguir:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTi89-TBgRc-S-r9Qa_QvlK-j6WenaMB-VeSJ6ZW6mKS4AZd_pwcD8tYZTBAFGw5UWNnv1T1VWuvpwPEV6L54OfWeeVCyzbcrePnl6jDK4gvn_SsCuJ32YKgep0alQbyFyevw6mlJ3ydE/s1600/Recife3.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTi89-TBgRc-S-r9Qa_QvlK-j6WenaMB-VeSJ6ZW6mKS4AZd_pwcD8tYZTBAFGw5UWNnv1T1VWuvpwPEV6L54OfWeeVCyzbcrePnl6jDK4gvn_SsCuJ32YKgep0alQbyFyevw6mlJ3ydE/s320/Recife3.png" width="193" /></a><b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><a href="http://carnaval.uol.com.br/2016/noticias/redacao/2016/02/06/carnaval-em-recife-transforma-as-ruas-da-cidade-em-procissao-religiosa.htm" target="_blank">Carnaval em recife transforma as ruas da cidade em procissão religiosa</a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvhC5DijRIF-vnWKFLlfzltLiL0lEA-vtwxuRkxjvvZAVQoX_Nnbdnu2sCqzAfwMZVnquJKxedKWO3JkwkjjQID_4NXL2woWMgwxuhXBZPnK4J84bWEgCJ-YeJ73LAIppDMLZsoAu_RlM/s1600/Recife1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvhC5DijRIF-vnWKFLlfzltLiL0lEA-vtwxuRkxjvvZAVQoX_Nnbdnu2sCqzAfwMZVnquJKxedKWO3JkwkjjQID_4NXL2woWMgwxuhXBZPnK4J84bWEgCJ-YeJ73LAIppDMLZsoAu_RlM/s320/Recife1.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHQWgbQd2HyWEPwMyuc_VGls-0ZHp5Oh3uWUB8uLLzJcJnpKDsqRsJZ-e5J5sJXshsxdumcTWCTl7poXDO6UoGWXFEzAnEj8nSBp39fLcOiYVle0Opmfjwy-fnb8ojOn8igkh3K4vgVBg/s1600/Recife2.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHQWgbQd2HyWEPwMyuc_VGls-0ZHp5Oh3uWUB8uLLzJcJnpKDsqRsJZ-e5J5sJXshsxdumcTWCTl7poXDO6UoGWXFEzAnEj8nSBp39fLcOiYVle0Opmfjwy-fnb8ojOn8igkh3K4vgVBg/s320/Recife2.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Fonte: www.carnaval.uol.com.br </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-90044758316643267982015-09-10T18:14:00.003-03:002015-09-10T19:03:13.623-03:007 de SETEMBRO – INDEPENDÊNCIA DO BRASIL<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg-5aDCuhLwO3eoZP8-23wtB9GalqkXrOFl9ijP_TVtzGJG576SgdgvDDGI5wN3Q5nbvJOK5fyoDn3NwMy8iCXlfLnJAy6gE9Xsu333znzpbUNBkuW3hPx3jeLrtrQztkJ6-hLlYyDtMc/s1600/1424998574.07-foto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg-5aDCuhLwO3eoZP8-23wtB9GalqkXrOFl9ijP_TVtzGJG576SgdgvDDGI5wN3Q5nbvJOK5fyoDn3NwMy8iCXlfLnJAy6gE9Xsu333znzpbUNBkuW3hPx3jeLrtrQztkJ6-hLlYyDtMc/s320/1424998574.07-foto.jpg" width="320" /></a></div>
Na última segunda-feira (7 de
setembro), como de praxe, fui à rua principal de Leopoldina, cidade em que
resido, participar do desfile em homenagem ao “Dia da Independência”. Como em
todos os anos, as escolas desfilam pela Rua Barão de Cotegipe, algumas apresentam
temas da atualidade, outras remetem a fatos da nossa história, como também,
várias exibem suas fanfarras – alegria de muitos alunos. Eu acompanhei a escola
pública onde atuo como Supervisora e mais uma vez fiquei a me questionar qual
seria o real significado deste evento pra todas aquelas pessoas ali presentes,
sejam as que desfilavam ou as que assistiam. Qual o sentimento que paira sobre
todos nós? Como nos vemos e nos percebemos num ato de civismo, no exercício de “patriota”?
Uma certeza eu tive: mudamos muito! Vou usar até de um clichê, “na minha época
era bem diferente!”. Mudanças são necessárias, mas o que nos diz a nossa
mudança? </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fiquei a lembrar de quando eu
como aluna passei por essa mesma rua, com o uniforme completo, marchando – sim
marchávamos, tínhamos até mesmo que ensaiar a marcha por vários dias que
antecediam o desfile, era como um rito, ainda em meio a regras rígidas, mas num
país que queria muito escrever uma nova história. Lembrei-me que por uma única vez
conseguimos desfilar com a camisa do nosso recém empossado Grêmio Estudantil –
parecia até um ato de subversão, era o nosso ato político, buscando ser
conscientes e atuantes no país em que crescíamos e que junto com nós se
desenvolvia. Inclusive esta era uma citação recorrente: “O Brasil é um país em
desenvolvimento”. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sonhei muito com este país
desenvolvido. Sonhei com a inclusão dos considerados excluídos socialmente; sonhei
com a democracia política sendo exercida em plenitude; sonhei com a cultura, a
arte transbordando em nossas vidas, em todos os cantos e lugares; sonhei com a
poesia cantada em versos e prosas nas praças, quintais, varandas, jardins...;
sonhei com a música fazendo parte do currículo escolar; sonhei com a
diversidade nas escolas, nas ruas, sem distinção de raça, cor, gênero, crença
religiosa e por fim sonhei com um país em que todos sabiam ler, escrever e exerciam
sua cidadania e autonomia, letrados para a vida.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vários dos meus sonhos eu
precisei reeditar ao longo da minha caminhada. Pra uns busquei justificativa; pra
outros fui entregando ao tempo; há os que eu procurei me aprofundar, tentando
compreender os fios que tecem e mantém a nossa “teia” social; frustrei-me e até
me indignei; em alguns momentos me esgotei; renovei forças, aprendendo novos
caminhos e formas de caminhar sem perder o foco donde chegar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas nenhum destes sonhos gritou
tão forte em meus ouvidos como o que vivi quando voltava pra casa ao final do
Desfile Cívico pelo Dia da Independência, nessa última segunda-feira, 7 de
setembro de 2015. Passando no Supermercado, fui abordada por uma mulher (negra,
aparentando de quarenta a cinqüenta anos no máximo), me pedindo para achar
entre as prateleiras um xampu anti-caspa. Num primeiro momento pensei que ela
queria uma opinião sobre qual seria a melhor marca, mas logo depois ela completou
o pedido dizendo que NÃO SABIA LER e precisava muito do xampu. Mostrei a
mercadoria solicitada, ela me agradeceu com um sorriso e um certo acanhamento,
que não me pareceu ser por não saber ler, pois ela me disse isso com tanta
naturalidade que beirava o conformismo. Parecia incomodada pelo problema que
estava passando com os cabelos, mas a sua “independência” não estava pra ela
limitada ao domínio da leitura, mas “dependia” de sua disposição de pedir e
poder contar com o ledor, caso este também assim estivesse disposto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Naquele dia comemorávamos o Dia
da Independência. Será que podemos realmente tocar arautos e gritar aos quatro
cantos que “somos uma Nação independente”? Onde está a nossa independência? Ela
está num ato simbólico, num ato político, numa convenção? – lembrando que em
termos econômicos a Declaração da Independência nos anos de 1822 nos custou
cara, já que o Brasil contraiu uma dívida com a Inglaterra, pra pagar os dois
milhões de libras esterlinas exigidas por Portugal pra “nos libertar”. Cento e
noventa e três anos deste ato e eu ouço num só dia dois gritos: um reafirmando e
reverenciando a Independência do Brasil e outro do povo brasileiro, que parece
nos dizer: “Ei, não sou independente, não tenho minha autonomia, estou excluído!”.
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Acredito que uma Nação que ainda
segrega socialmente uma grande parcela de sua população, por muitos não serem alfabetizados
e ainda não letrados, precisa mudar o seu “grito” e trazer pra concretude o que
já há muito tempo deveria deixar de ser uma limitada e mera falácia ou um sonho
do qual nunca acordamos. Vale lembrar aqui, a insistente afirmação da educadora
Magda Soares: “ensinar <i>por meio da
língua </i>e, principalmente, ensinar <i>a língua </i>são tarefas não só
técnicas, mas também <i>políticas</i>” na “luta
contra as discriminações e as desigualdades sociais” (SOARES, 2000, p.79)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;">Desperta “Gigante pela própria natureza,
belo, forte e impávido colosso! </span><br />
<span style="text-align: justify;">Acorda do sonho eterno em berço esplêndido!” </span></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-54339505743470649612015-03-16T00:59:00.002-03:002015-03-16T12:28:43.882-03:00POR QUE TANTO ÓDIO?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnZaaS6YLm0jSBeiF2IGALfcCOjYY55VmY7NnwuD_ZHKfWoMz3nh-DkaprE_p1LxudCD-_aBeEQMA9OHRfl0tYfwd-5jptvTLe5HCE69lkN1JKBM5grhSP28-dJJJZi1ypN5-D8qJtNLk/s1600/interrogacao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnZaaS6YLm0jSBeiF2IGALfcCOjYY55VmY7NnwuD_ZHKfWoMz3nh-DkaprE_p1LxudCD-_aBeEQMA9OHRfl0tYfwd-5jptvTLe5HCE69lkN1JKBM5grhSP28-dJJJZi1ypN5-D8qJtNLk/s1600/interrogacao.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Encerrei este dia 15 de março de 2015 com um desconforto em relação ao que assisti através dos meios de comunicação e uma indagação: POR QUE TANTO ÓDIO?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Manifestações populares deveriam ser encaradas com naturalidade em um país democrático, como o natural exercício da nossa cidadania, confrontando ideias, opiniões e concepções políticas. No mundo das ideias as pessoas não deveriam ter posturas tão agressivas como muitas das que ocorreram nas ruas. POR QUE TANTO ÓDIO?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vi pessoas levantando faixas com símbolos nazistas; vi pessoas empunhando cartazes desejando a morte de outras; vi bonecos pendurados pelo pescoço em viadutos, representando a presidente Dilma e o ex-presidente Lula - me fez lembrar as imagens da tradicional "malhação do judas", entre os eventos da Semana Santa; também vi inúmeras faixas e cartazes clamando por "intervenção militar", inclusive entre os jovens, parecendo um devaneio ensandecido, um completo reverso do movimento natural de evolução e amadurecimento dos regimes democráticos; vi mulheres segurando frases do tipo "Feminicídio sim" - e não entendi nada. POR QUE TANTO ÓDIO?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sejam quais forem as forças e influências que arregimentaram os protestos deste dia 15 de março, mesmo que entre muitas pessoas levadas por essa "onda", a intenção seja a de querer um país melhor, sem corrupção, a de provocar a reflexão e as mudanças necessárias cobrando dos poderes aquilo que os compete, pairou sobre os manifestantes uma nuvem de ódio, fomentada pelos que destilaram sua raiva projetando-a principalmente na figura da presidente, quase que como uma rusga pessoal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em meio aos nossos conflitos sociais, em que tem prevalecido a intolerância, seja por diferença de gênero, cor, sexualidade, religião, entre outros, talvez não seja tão difícil entender o porque da "mulher" presidente do país ser o grande alvo. Por pouco os manifestantes não cantaram um dos clássicos do grande Chico Buarque: "(...) Joga a pedra na Geni, joga bosta na Geni, ela é feita pra apanhar, ela é boa de cuspi (...) maldita Geni!". Mas não faltou o popular e chulo "Vai tomar no (c)!". Em alguns momentos eu não sabia se assistia a uma manifestação popular ou a um grande escárnio público.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que resultou esta raiva contida? O que mais incomoda? Incomoda estar na presidência do país uma mulher? Incomoda esta mulher não estar dentro dos padrões de beleza institucionalizados para a "mulher brasileira"? Incomoda ter que tolerar pessoas com renda mais baixa frequentando lugares outrora limitado a alguns privilegiados? Incomoda a luta pelas igualdades sociais? Incomoda que esta presidente além de ser mulher tenha um passado de luta e perseguição política no período da ditadura militar e ter sido colocada no rol dos comunistas que "mancharam" o país de vermelho? Ou incomoda a corrupção e os vultuosos desvios de dinheiro público promovendo o enriquecimento ilícito dos operadores dos "grandes esquemas" e dos beneficiários deles? Este último incomoda a todos nós. Mas diz respeito a vários outros personagens deste trágico e triste enredo. Mas parece ser mais fácil escolher um "judas", bom neste caso em particular, "uma judas".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em meio a essa explosão de sentimentos, colocando muitos a "flor da pele", é comum que a cegueira e a surdez se instalem de forma generalizada e o discernimento se perca. Assim a "onda" vem arrastando muitos, na avalanche de interesses ocultos que estrategicamente vão puxando as cordas das marionetes, no jogo dos poderes, na roda viva do capitalismo desenfreado, que traz a frente os que já do alto do pedestal - pelo grande poder econômico que possuem - se recusam a descer um pouco que seja, mesmo que fosse só a direção do seu olhar. Como poucas andorinhas "não vão fazer verão", o arrebatamento precisa ser volumoso e pra isso, contam com um grande poder em mãos: as mídias de comunicação, que sempre vão promover o que por si mesmo institucionalizam como verdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como um nostálgico contraste, neste dia 15 de março de 2015, completamos 30 anos do fim da ocupação militar no governo brasileiro. Foi em 15 de março de 1985, que o Sr. José Sarney assumiu a presidência do Brasil, no lugar daquele que havia sido escolhido pelo Colégio Eleitoral, o Sr. Tancredo Neves, mas que por um infortúnio, foi hospitalizado neste mesmo dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5SShRwOR6vI7pWnK2LNszCcxT3OumNDW4Wnx3H1HbgM_7CTEIAseLyMJKXGeFhlksTiXSzk_vhcGCmFYZyQz9jDb_Rixc0iKh64B6VZlV-_5e54Nl5plM93XVybFDsUpA_tjhNYy_khk/s1600/Mao-com-lupa-frente-a-pontos-de-interrogacao_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5SShRwOR6vI7pWnK2LNszCcxT3OumNDW4Wnx3H1HbgM_7CTEIAseLyMJKXGeFhlksTiXSzk_vhcGCmFYZyQz9jDb_Rixc0iKh64B6VZlV-_5e54Nl5plM93XVybFDsUpA_tjhNYy_khk/s1600/Mao-com-lupa-frente-a-pontos-de-interrogacao_01.jpg" height="150" style="cursor: move;" width="200" /></a>Trinta anos depois desse significativo episódio para a consolidação do nosso processo democrático, deveríamos comemorar a trajetória política até aqui delineada e construída. Mas me pareceu estarmos mais para a alienação histórica do que para a consciência do nosso percurso enquanto Nação em desenvolvimento. Talvez, ao gritar nas ruas para retrocedermos a ocupação militar, as pessoas estejam a entender que seria este um "caminho mais fácil", já que receber ordens para muitos parece ser mais fácil que pensar, formar suas próprias ideias, tomar decisões, participar de assembleias, conviver coletivamente, discutir, escolher... Mas entre receber ordens e obedecer há uma distância considerável e que só pode ser exercida quando temos liberdade pra isso, mediando pela argumentação. Mas depois que abrirmos mão da nossa democracia e entregarmos aos militares o poder, onde estará a nossa LIBERDADE?</div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-32147864218077451352015-01-27T16:58:00.002-02:002015-01-27T17:12:53.872-02:00CASA GRANDE E SENZALA – FRANÇA, NIGÉRIA, NAZISMO – O QUE TEMOS NÓS COM ISTO? <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Nos últimos dias os atentados na França tomaram os
noticiários e demais veículos de comunicação. Mas o que tem reverberado em meus
pensamentos são as seguintes questões: “Por que parece que nos comovemos muito
mais com os atentados na França que mataram 17 pessoas, do que com as 2 mil
mortes nos últimos atentados terroristas na Nigéria?”; “Por que a pouca
divulgação e mobilização em relação ao que vem acontecendo ostensivamente na
Nigéria?”.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix2s1s0yc53aS-UT9XRh_EvhLXpvCfwdPdG7xq1PC5jsbVnieLiE7KoDaout8MmF74iix-A9Zgdf0fJC24wFypBOq-zXK8YcN-jnGh0p2eOoq8RwnUfkf7XoHNk0s9BchPlX88PYjlwDU/s1600/casagrande_cicerodias.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix2s1s0yc53aS-UT9XRh_EvhLXpvCfwdPdG7xq1PC5jsbVnieLiE7KoDaout8MmF74iix-A9Zgdf0fJC24wFypBOq-zXK8YcN-jnGh0p2eOoq8RwnUfkf7XoHNk0s9BchPlX88PYjlwDU/s1600/casagrande_cicerodias.jpg" height="298" width="320" /></b></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>A primeira imagem que me saltou na mente como uma possível resposta
foi o ícone da “Casa Grande e Senzala”. Longe de achar que não temos que nos
consternar com as perdas de vidas na França em atos de violência terrorista e a
ameaça a liberdade de expressão, mas o que vem absurdamente acontecendo na
Nigéria, que de forma extremada avilta a nossa própria condição de convivência
humana, pela quantidade de mortes; pelo tempo em que vem ocorrendo; pela
crueldade com que as vidas são ceifadas; pelo completo desrespeito aos Direitos
Humanos, deveria ter ocupado os meios considerados “nobres” de comunicação, a
chamada “grande mídia”, tanto para nos informar mais sobre as ocorrências
quanto para demonstrar a resposta do mundo aos fatos. </b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>O que incomoda é o fato de que as atrocidades que vem
acontecendo na Nigéria desde o ano de 2009 – somando um contingente aproximado
de 10 mil mortes, além de ações como sequestros de 100 mulheres, uso de
crianças para portar bombas em ataques, fechamento de escolas, entre outros – não
tenham sido, até o presente momento, objeto de uma mobilização mundial como a
ocorrida após um único ataque na França. Pra termos uma idéia da gravidade do
que vem ocorrendo na Nigéria, segundo as autoridades, é uma crise humanitária
em que mais de três milhões de pessoas são afetadas. “A insurgência no nordeste
da Nigéria, travada pelo grupo militante islâmico Boko Haram, é hoje uma das
campanhas mais mortíferas na África” (2015, BBC África).</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibFfsrdrnRNQhQjuHgkaAM3zikAfwsfCMEwJimMoyNN-NYehW3ZPytYil3YN0r-TeCurIPrZh6NMn1bW5L_Ck-P2zTGAqnLbo6qazCn6zrqaEVsnyB7Qj7JySQUE_zMg0pm_23LGm8glM/s1600/video-undefined-1DC6CB7200000578-286_636x358.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibFfsrdrnRNQhQjuHgkaAM3zikAfwsfCMEwJimMoyNN-NYehW3ZPytYil3YN0r-TeCurIPrZh6NMn1bW5L_Ck-P2zTGAqnLbo6qazCn6zrqaEVsnyB7Qj7JySQUE_zMg0pm_23LGm8glM/s1600/video-undefined-1DC6CB7200000578-286_636x358.jpg" height="180" width="320" /></b></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Mas o que está oculto nessa história? Por que foi preciso
que algumas personalidades – a exemplo do Arcebispo Ignatius Kaigama dizendo
que “a mobilização internacional contra o extremismo não pode ocorrer somente
quando há um ataque na Europa” – e alguns grupos se manifestassem, reclamando a
pouca atenção à região africana para que algumas notícias e chamadas em
jornais, e até mesmo uma reportagem no programa Fantástico (Rede Globo),
dissesse algo sobre as ações do Boko Haram na Nigéria? Volto a dizer, só
consegui respostas considerando o mito da “Casa Grande e Senzala”. Não vencemos
esse mito, que parece ainda estar arraigado em nós. A Europa, a França
representa a Casa Grande dos Senhores, dos “patrões”, dos mandatários e a
Nigéria não passa da Senzala, da Casa dos Escravos, do negro servil ao homem
branco. Nessa lógica – sem lógica alguma em termos de relações humanas e
diversidade cultural –, pra que vamos nos preocupar tanto com esses negros?
Exemplo disso foi o que ouvi da boca de alguém que se diz “intelectual”:
“Morrem muitos na África, mas são muitos e eles são tão ignorantes, matam-se
uns aos outros e agora aderiram ao extremismo do Estado Islâmico, sinal de
pouca cultura, de pouco entendimento”. Essa expressão “são muitos” quer nos
dizer o quê? </b></span></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaoTPUSo4EofpmAP2LXjhpeLHXn6KXdQjh2HPBVrx_PvwsQNjDKPzWD4-wuqslpT_n8Qq-JtV_P4faJxfJ24tZUQ0GNsgsL1gCSNpgefQPGBXdbiq_wnrzBvJzlUz7_W2gzz6GUzyx2NU/s1600/150126143412_boko_haram_624x351_afp.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaoTPUSo4EofpmAP2LXjhpeLHXn6KXdQjh2HPBVrx_PvwsQNjDKPzWD4-wuqslpT_n8Qq-JtV_P4faJxfJ24tZUQ0GNsgsL1gCSNpgefQPGBXdbiq_wnrzBvJzlUz7_W2gzz6GUzyx2NU/s1600/150126143412_boko_haram_624x351_afp.jpg" height="179" width="320" /></b></span></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Que justifica-se o massacre pela quantidade de pessoas que vivem
por lá? Dizer que se matam uns aos outros, quem são os outros, quem somos nós?
Não somos todos um único povo, uma única aldeia, ou o discurso da globalização
só é preponderante pela conveniência do momento e da situação da vez? Dizer que
são ignorantes, facilmente influenciáveis é muito cômodo, pois nada mais é do
que renegá-los a uma condição de inferioridade como sempre fizemos. Quem teria
que responder pelos poucos investimentos em desenvolvimento nesses países?</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>A Europa hoje decadente economicamente – e que se fez pela
colonização exploratória no passado de outros países, entre eles, países do
continente africano –, inclusive dependendo hoje da mão de obra de imigrantes
negros, insiste, pela nossa própria condescendência, em ser “superior” – até
mesmo na dor. Lembrei-me de alguns colegas moçambicanos da turma do Mestrado
que sempre reclamavam da nossa visão estereotipada em relação a eles, como se
todos lá vivessem em tribos, pois as perguntas a eles direcionadas eram na
maioria das vezes sobre as savanas, pouco era lembrado da vida urbana de
Moçambique, comum a todas as cidades grandes com suas intempéries.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGy9w8yoKt4EcclzxRnuDb8eRSGkIppoNO9YgA0Wct6iwPbJJ2_-GHKduqVXKsA4Y8ajYBtlxn88qqOMDDGRI6_e4J8G7gXFNuuEmPMISZLWJh9t77xiP0rcfxPkfKWlZBD8rxlerVTrg/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGy9w8yoKt4EcclzxRnuDb8eRSGkIppoNO9YgA0Wct6iwPbJJ2_-GHKduqVXKsA4Y8ajYBtlxn88qqOMDDGRI6_e4J8G7gXFNuuEmPMISZLWJh9t77xiP0rcfxPkfKWlZBD8rxlerVTrg/s1600/images.jpg" /></b></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Hoje, dia 27 de janeiro, “Dia Internacional da Lembrança do
Holocausto”, em que rememoramos o genocídio nazista em massa contra os judeus
(e também a outros como: ciganos, poloneses, comunistas, homossexuais,
prisioneiros de guerra soviéticos e deficientes físicos e mentais), com uma
estimativa de 11 milhões de mortes, é pra nós uma fundamental referência para
refletirmos sobre as atuais mortes e guerras por grupos extremistas no mundo.
Intolerância, discriminação, preconceito e a utópica possibilidade de uma
classificação da humanidade entre “raças” superiores, ou o que agora tem sido
tão insistente, uma ideologia política e religiosa superior. A eterna
justificativa “dos meios pelos fins” e nestes casos, fins nada nobres e meios
ainda mais absurdos. Mas o que se destaca em meio as minhas preocupações é que
as ações de Hitler e seus seguidores nazistas foi uma loucura assumida,
anunciada e propagada e hoje, ao mesmo tempo em que apontamos os extremistas
radicais da atual sociedade, nas diferentes partes do mundo, não estamos
fazendo o exercício de buscar em nós os nossos próprios extremismos, nossas
próprias ideologias e crenças. Essa revisão tem que acontecer, para o bem de
todos nós e pela saúde de nossa sociedade mundial. Mas ela tem que partir da
seguinte indagação direcionada a cada um de nós:</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>“O QUE REALMENTE ME INCOMODA?”</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
...................................................................................................</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">REFERÊNCIA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">CHOTHIA, Farouk. Boko Haram: como os militantes nigerianos ficaram tão
poderosos?. BBC África. 2015. Disponível em <<a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/01/150126_boko_analise_lk">http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/01/150126_boko_analise_lk</a>> Acesso jan 2015</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">BBC Brasil. 2015. Disponível
em <<a href="http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/01/arcebispo-reclama-de-falta-de-atencao-do-ocidente-massacres-na-nigeria.html">http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/01/arcebispo-reclama-de-falta-de-atencao-do-ocidente-massacres-na-nigeria.html</a>> Acesso jan 2015.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">IMAGENS (disponíveis na internet, pesquisa por imagem, www.google.com):</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">- Engenho Noruega - ilustração de Cícero Dias - Casa-Grande & Senzala (FREIRE, Gilberto. 1993)</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">- Boko Haram demands prisioner swap for kidnapped girls (www.dailymail.co.uk)</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">- Dia do Holocausto (www.aquieuaprendi.blogspot.com)</span><span style="font-size: 13.3333330154419px;"><www .aquieuaprendi.blogspot.com=""></www></span></div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-51835091071286445892014-05-23T23:37:00.003-03:002014-05-23T23:51:08.299-03:00RESSACA CULTURAL, MORAL, CIDADÃ...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLRQtNqinnnmXQ4wb-9wHxHlRUkhceL_PmoBz-SRTiZy2gWnzwJWLbYsMHBP4zUPO3V0UJPhyphenhyphenf-mnxrHAn0pNKWQy-aRR5-6PjtLJD3ix0ZgIhkzf5EhNU4H5Gr3SLC86u-ejcQV9G0KA/s1600/PA011202.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLRQtNqinnnmXQ4wb-9wHxHlRUkhceL_PmoBz-SRTiZy2gWnzwJWLbYsMHBP4zUPO3V0UJPhyphenhyphenf-mnxrHAn0pNKWQy-aRR5-6PjtLJD3ix0ZgIhkzf5EhNU4H5Gr3SLC86u-ejcQV9G0KA/s1600/PA011202.JPG" height="200" width="137" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Posso afirmar que o sentimento
que tem me assolado nos últimos dias é de RESSACA. É como se tivesse me
embriagado por uma estética disforme, desfigurada, de um cenário <i>trash</i>, no qual eu me sinto uma intrusa
ao mesmo tempo em que percebo que sou mais um dos coadjuvantes dessa “cena”
chamada de Leopoldina, que como dizia o músico poeta*: “(...) sonora verdade
(...) minha cidade”. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não consigo no momento cantar
todos os versos, pois seria por demais contraditório, no presente “ato”, dizer
“mineira gostosa”, mas não me furtaria em destacar entre os versos a
inspiradora constatação: “alienada em função do futuro (...)”. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por que não “mineira gostosa”?
Porque uma cidade em que lixos espalhados passaram a ser rotina em todos os bairros,
ruas, cantos, disputados por cachorros e por jovens em brincadeiras nada
agradáveis, não pode ser “gostosa”. Porque uma cidade em que os buracos são
constantes nas ruas e nas calçadas, isso quando se tem calçadas, não pode ser
“gostosa”. Porque uma cidade em que decepam árvores, arrancam história,
desprezam a cultura e o patrimônio, não pode ser “gostosa”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFUWjm2aZS23S_HSsDHJt6Q2wvHbjDg918EmIwhyIycLd4d8YiShJJQ81K7mEcEy2QH-q7PeSfokudi8pgv18EA3V548CAPsB9OM62rAdSiq1AwGa3vMYGS63MjezwWGGD1KHYNwslQRI/s1600/IMG_20140423_190139.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFUWjm2aZS23S_HSsDHJt6Q2wvHbjDg918EmIwhyIycLd4d8YiShJJQ81K7mEcEy2QH-q7PeSfokudi8pgv18EA3V548CAPsB9OM62rAdSiq1AwGa3vMYGS63MjezwWGGD1KHYNwslQRI/s1600/IMG_20140423_190139.jpg" height="320" width="240" /></a>Fui surpreendida, há dias atrás, com
uma cena que tem reverberado em minha memória e as vezes de súbito ela transborda
em minha mente. Com isso percebi que precisava compartilhar o ocorrido e minhas indagações. Estava eu
passando pela Rua Barão de Cotegipe, neste Município de Leopoldina, num início
de noite quando ao parar pra conversar com amigas em frente a Casa/Museu em que
viveu o poeta Augusto dos Anjos, percebi uma movimentação de pessoas, que pouco
a pouco se dirigiam a árvore que existe em frente a referida casa e depositavam
ali, aos seus pés, um saco de lixo. E quando me voltei para a árvore percebi
que a base de seu tronco foi tomada por lixo. Foi quando uma das amigas chamou
a atenção para observarmos as demais árvores da rua, em frente a outros
logradouros e assim constatamos que não haviam sacos de lixo aos pés de outras
árvores, ou seja, o local “escolhido” pelas pessoas para depositar o lixo foi
exatamente na árvore em frente a única Casa/Museu que temos na cidade, uma das
nossas referências patrimoniais, símbolo da cultura leopoldinense, reconhecida
em inúmeros lugares, pelo importante acervo histórico e material do poeta
paraibano Augusto dos Anjos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desde então venho me indagando
sobre o significado desse ato. O quê realmente isso nos diz? Seria aquela “Casa”
invisível às pessoas? Por que exatamente ali seria o local de colocar o lixo?
Qual a representação simbólica daquele lugar, daquele espaço para as pessoas?
Ou será que na verdade ela não representa nada para as pessoas, ao ponto de não
ser percebida na sua qualidade de ícone da cultura local? Seria ela para as
pessoas uma simples casa velha, em que não mora ninguém, por isso seria
permitido depositarem ali o lixo? Outra hipótese que pensei é que talvez pela
iluminação em frente a casa entenderam ser um bom local para colocar os sacos
de lixo para a coleta pelos lixeiros e desavisadamente não teriam percebido que
estão “promovendo” a Casa, em que o poeta Augusto dos Anjos passou seus últimos
dias, a lixeira da rua. Percebi que tudo isso produziu em mim um misto de
indignação, com admiração e até mesmo um silêncio profundo que me congelou e
precisei de alguns dias pra conseguir soltar minha voz e falar sobre isso.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu9GISuAq3JnHeNZOlvYPn9VxKm1PPr_CsukNdL_KDlRrWY3q2eP1PqVu22kRnarT6OhZp6NiShGieO2WooTnArhgj73NkfKv-gkKXrQ3y7K5q2QkN6eqgJOw-PfpjZmNV2rQHEDLnkBg/s1600/IMG_20140423_190143.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu9GISuAq3JnHeNZOlvYPn9VxKm1PPr_CsukNdL_KDlRrWY3q2eP1PqVu22kRnarT6OhZp6NiShGieO2WooTnArhgj73NkfKv-gkKXrQ3y7K5q2QkN6eqgJOw-PfpjZmNV2rQHEDLnkBg/s1600/IMG_20140423_190143.jpg" height="200" width="150" /></a><o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O que acontece na Leopoldina em
que vivemos? O que estamos produzindo? Qual é nossa verdadeira tradição e o que
é cultura pra nós? E por fim, por que jogam lixo em frente a Casa/Museu em que
viveu o poeta Augusto dos Anjos????<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
*(Fragmentos dos versos do Músico/Poeta: Serginho do Rock)</div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-35233895567370606892014-01-08T15:32:00.004-02:002014-01-08T15:32:52.526-02:00DIAS MELHORES VIRÃO<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuebdVs5Xq-2Lq5oV03TGNIh_PrJOshTj65ZDQ9AjAXsKGNwPM19Vzs6Yp0PjFC8I0rZKDF0QgsbWe6avInzZVl05d3QSuhXQFB24cjF_AP3hLKJ9ElNZ6FEGuwyauREuIFjPPmoFvoJ4/s1600/538054_365999460175622_1317783584_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuebdVs5Xq-2Lq5oV03TGNIh_PrJOshTj65ZDQ9AjAXsKGNwPM19Vzs6Yp0PjFC8I0rZKDF0QgsbWe6avInzZVl05d3QSuhXQFB24cjF_AP3hLKJ9ElNZ6FEGuwyauREuIFjPPmoFvoJ4/s1600/538054_365999460175622_1317783584_n.jpg" height="320" width="313" /></a></div>
<br />
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2014... Todas as vezes que
ritualizamos a passagem de um ano para o outro ficamos a nos encorajar e
encorajar as demais pessoas, a renovar as forças com a impressão de recomeçar.
Depositamos nossa “<strong>esperança em dias melhores</strong>” no rito convencionado pela contagem
de nossos dias através de um calendário, que tenta traduzir em números os ciclos
solares e lunares do Planeta Terra.</div>
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Esperança de ser mais feliz, de
ter uma situação mais estável, de poder viver com mais paz, de se preocupar
menos... e de tantas outras coisas que cada um de nós elegemos como conquista
para o “novo ano”. Não há de negar que mesmo sendo uma convenção cultural e um
rito social, não deixa de ser um ato meio místico, e até mágico, em que pessoas
se congratulam e congregam de uma mesma “<strong>esperança em dias melhores</strong>”.</div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
É como um cheiro novo no ar, uma
energia diferente que paira sobre nós, plasmada talvez pela força de um inconsciente
coletivo, em que milhões de pessoas, mesmo que silenciosamente, guardam em si a
mesma expectativa, a mesma sensação, de que tudo pode mudar, que podemos ter “<strong>esperança
em dias melhores</strong>”. Até os mais céticos e os amargurados talvez guardem dentro
de si um pequeno cerne desse sentimento.</div>
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Que seja pela fé, ou pela
convenção, ou por modismo, ou ainda pelo ritual, pela festa, pela
confraternização, pelo que for, mas se em algum cantinho dentro de nós, até
mesmo por um lapso de segundo pensamos ou sentimos a “<strong>esperança em dias
melhores</strong>”, já valeu a pena ter chegado até aqui.</div>
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FELIZ ANO NOVO!!! “<strong>DIAS MELHORES
VIRÃO</strong>”</div>
Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5042964178339741534.post-35648615021591594352014-01-08T15:17:00.002-02:002014-01-08T15:17:16.024-02:00ESTOU VOLTANDO....<div style="text-align: justify;">
COM MUITA VONTADE DE FALAR, ESCREVER, REFLETIR E TUDO MAIS QUE ESTE ESPAÇO ME PERMITIR...</div>
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<div style="text-align: justify;">
ESTOU VOLTANDO!!...</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiIiNp91gWYhtM3ygVenEPXH0XFvs3lF_peBjIMvzFJ1emyMcz5pdFqGOAEV34ROU9ZMW-AFdSu8Xfbws5UCPftyCzwfGc4E3IgAJaMCjMg9EN3eK_L6atVCi8jsL3MYYy8TcfErhcvXw/s1600/996942_489344294496783_1500651921_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiIiNp91gWYhtM3ygVenEPXH0XFvs3lF_peBjIMvzFJ1emyMcz5pdFqGOAEV34ROU9ZMW-AFdSu8Xfbws5UCPftyCzwfGc4E3IgAJaMCjMg9EN3eK_L6atVCi8jsL3MYYy8TcfErhcvXw/s1600/996942_489344294496783_1500651921_n.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
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Claudia Contehttp://www.blogger.com/profile/04364315991668348783noreply@blogger.com0