É comum hoje em dia quando
falamos da escola, elencarmos problemas como: "escolas em áreas de
vulnerabilidade social; professores desestimulados; alunos desinteressados; violência na escola; público diverso e a necessidade de saber lidar com essa
diversidade no ambiente escolar; resultados insatisfatórios no rendimento
escolar; índices consideráveis de repetência; abandono escolar, entre outros".
Diante desse ‘muro de lamentações’ ficam no ar os questionamentos: como a
escola responde a esse mundo de diversidade (?), como a escola corresponde a
sociedade atual (?), quais as palavras que poderíamos associar a escola que
expressasse seu significado na nossa sociedade (?).
Abrindo as postagens deste Blog no ano de 2013, trago as providenciais contribuições do Professor Rubem Barboza Filho (2012) para essas questões que tanto nos inquietam. O texto propõe uma reflexão histórica sobre o que nos constituiu enquanto sociedade e indivíduos. Ao passearmos rapidamente
por nossa história, provocando reflexões sobre nossa cultura e tradições e a
construção de nossos ideários, significados e referências, temos a linguagem
como representação de um povo, como a própria razão desse povo, pois a língua
está presente em tudo, na palavra, nos gestos, nas ações, etc. Barboza Filho
ressalta que a verdade sai do campo dogmático e vai para o campo da linguagem e
que toda língua tem seus espaços de razões, sendo que quem cria a língua, um
‘jogo de linguagem’ é a experiência concreta da sociedade, de seu povo. Mas o
autor também nos lembra que a língua não é só o território da liberdade, ela é
também o território da tradição e precisamos conhecer e dominar a sua tradição
para podermos realizar os diferentes jogos de linguagem.
Observando os conjuntos
específicos de formas de vida que estão presentes na nossa linguagem e considerando a sociologia, podemos destacar três linguagens: a linguagem dos
interesses, da razão e dos afetos. (CONTINUAR LENDO)
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