domingo, 26 de maio de 2013

CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE LEOPOLDINA - CONAE 2014

Segunda-feira, dia 27 de maio, acontecerá a "II Conferência Municipal de Educação de Leopoldina - CONAE 2014". O evento será no CAIC de Leopoldina a partir das 8h e é a etapa municipal da Conferência Nacional de Educação prevista para fevereiro de 2014 em Brasília. 

A Conferência Nacional de Educação tem caráter mobilizador e propositivo, canalizando as aspirações e expectativas da sociedade brasileira, construindo com o Poder Executivo e Legislativo propostas para a definição e implementação de políticas públicas para a educação e a CONAE 2014 traz como tema principal "O Plano Nacional de Educação (PNE) na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração".

O que garante a legitimidade de uma conferência como esta é a participação democrática da sociedade, representada por todos os segmentos governamentais e não governamentais em todas as instâncias da nossa federação. Dessa forma são realizadas, precedendo a Conferência Nacional em 2014, as Conferências Municipais, Intermunicipais e Estaduais.
As discussões, proposições e encaminhamentos se darão em torno de sete Eixos Temáticos pré-definidos pela CONAE, sendo:
  • Eixo I: O PNE e o Sistema Nacional de Educação: Organização e Regulação;
  • Eixo II: Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos;
  • Eixo III: Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: Cultura, Ciências, Tecnologia, Saúde, Meio Ambiente;
  • Eixo IV: Qualidade da Educação: Democratização do Acesso, Permanência, Avaliação, Condições de Participação e Aprendizagem;
  • Eixo V: Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social;
  • Eixo VI: Valorização dos Profissionais da Educação: Formação, Remuneração, Carreira e Condições de Trabalho;
  • Eixo VII: Financiamento da Educação, Gestão, Transparência e Controle Social dos Recursos.
Conforme destaca Moacir Gadotti:  "A gestão democrática não é só um princípio pedagógico. É também um preceito constitucional. O parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal de 1988 estabelece como cláusula pétrea que 'todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente', consagrando uma nova ordem jurídica e política no país com base em dois pilares: a democracia representativa (indireta) e a democracia participativa (direta), entendendo a participação social e popular como princípio inerente à democracia".

Vamos participar e fazer parte desse importante capítulo da história da Educação Brasileira!!!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

SOCIEDADE, TRADIÇÃO, CULTURA E EDUCAÇÃO

É comum hoje em dia quando falamos da escola, elencarmos problemas como: "escolas em áreas de vulnerabilidade social; professores desestimulados; alunos desinteressados; violência na escola; público diverso e a necessidade de saber lidar com essa diversidade no ambiente escolar; resultados insatisfatórios no rendimento escolar; índices consideráveis de repetência; abandono escolar, entre outros". Diante desse ‘muro de lamentações’ ficam no ar os questionamentos: como a escola responde a esse mundo de diversidade (?), como a escola corresponde a sociedade atual (?), quais as palavras que poderíamos associar a escola que expressasse seu significado na nossa sociedade (?).

Abrindo as postagens deste Blog no ano de 2013, trago as providenciais contribuições do Professor Rubem Barboza Filho (2012) para essas questões que tanto nos inquietam. O texto propõe uma reflexão histórica sobre o que nos constituiu enquanto sociedade e indivíduosAo passearmos rapidamente por nossa história, provocando reflexões sobre nossa cultura e tradições e a construção de nossos ideários, significados e referências, temos a linguagem como representação de um povo, como a própria razão desse povo, pois a língua está presente em tudo, na palavra, nos gestos, nas ações, etc. Barboza Filho ressalta que a verdade sai do campo dogmático e vai para o campo da linguagem e que toda língua tem seus espaços de razões, sendo que quem cria a língua, um ‘jogo de linguagem’ é a experiência concreta da sociedade, de seu povo. Mas o autor também nos lembra que a língua não é só o território da liberdade, ela é também o território da tradição e precisamos conhecer e dominar a sua tradição para podermos realizar os diferentes jogos de linguagem.

Observando os conjuntos específicos de formas de vida que estão presentes na nossa linguagem e considerando a sociologia, podemos destacar três linguagens: a linguagem dos interesses, da razão e dos afetos. (CONTINUAR LENDO)